segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A TENTATIVA ABSURDA DE IMPEACHMENT


   O processo de impeachment, em curso, é, na realidade,  uma proposta que possui uma motivação oculta, cujo desmascaramento é crescente, pois suas bases são fundamentadas essencialmente numa ideologia conservadora, preconceituosa e contrárias aos interesses do povo trabalhador e das massas populares em geral.
  Isto fica claro quando aprofundamos a reflexão sobre do que ocorre no Brasil hoje, e como se chegou à proposta de impeachment patrocinada por Eduardo Cunha, Aécio Neves, PSDB, e outros não mais qualificados, como os 33% dos membros da Comissão da Câmara que respondem processos criminais, de corrupção e similares e querem dar uma de honestos e saneadores.
   É fato que a oposição e a mídia, principalmente neste último ano e meio, hostilizaram a Presidenta Dilma Rousseff e se valeram para tanto da mentira, da difamação, da calúnia, da infâmia, do machismo e das palavras de baixo calão. Nada encontraram de maus feitos que condenasse a conduta pessoal e da mandatária da Presidenta reeleita.
   Enquanto este ardil tinha curso,  a Presidenta Dilma Rousseff trabalhava, mesmo enfrentando uma crise econômica sem precedentes, mantendo os programas sociais, como Minha Casa Minha Vida, ProUni, FIES, Ciência sem Fronteiras,  Luz para Todos, Pronatec, Saúde não tem preço, Brasil Carinhoso, Rede Cegonha, Viver sem limites, Programa de Aquisição da Agricultura Familiar, ... e o Bolsa Família. Além de programas importantes como Reforma Agrária, Apoio às Micro e Pequenas empresas, etc. E aperfeiçoando a legislação nas mais diversas áreas, como o pioneiro Marco Civil da Internet, de combate ao crime organizado, de combate a corrupção (legislação esta que recebe elogios em todo mundo), etc. 
E, a elite e sua mídia logicamente iriam atacar os projetos que são coluna vertebral de um governo democrático e popular:  programas sociais.
Então, inventaram a tal acusação de “pedaladas fiscais”, uma prática adotada por praticamente todos os presidentes brasileiros após a democratização, por governadores de estado e por prefeitos, trata-se de recorrer a empréstimos de instituições financeiras públicas e os quitando posteriormente, no exercício seguinte. E que, ainda, tiveram sua legalidade reafirmada, em 2015, com a aprovação do ajuste econômico orçamentário pelo Congresso Nacional.
A Presidenta havia usado do expediente para destinar recursos prioritariamente em benefícios ao povo brasileiro, principalmente para as classes mais humildes.
Isto irritou os conservadores e sua mídia, pois a época que eles eram governantes federais a prioridade eram os banqueiros, quem lembra do PROER e a entrega de nossas empresas estatais a preços de banana para os grandes capitalistas brasileiros e estrangeiros.
E, é preciso saber que os opositores, ao mesmo tempo, que atacam a Presidenta e seus programas, querem impor leis novas, que representam uma entrega de nossas riquezas nacionais, redução de direitos humanos e dos trabalhadores, supressão de direitos das mulheres entre outros, como, por exemplo, estes citados pela CUT
PLS 555/15 – ESTATAIS – Projeto representa uma tentativa de privatização das Estatais e de implantação do Estado Mínimo no Brasil
PLC 30/15 – TERCEIRIZAÇÃO – Projeto autoriza a terceirização em todas as atividades e setores, legalizando a precarização geral das relações de trabalho no Brasil.
PLS 131/15 – PRÉ SAL – Projeto retira da Petrobrás a condição de operadora exclusiva, com participação mínima de 30% na exploração do pré-sal, o que na prática representa permitir a privatização da empresa, ameaçando a soberania nacional.
PL 5069/15 – MULHERES – Projeto de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, transforma em crime induzir ou auxiliar a gestante a praticar aborto e cria empecilhos à pratica do aborto legal em caso de estupro. Na prática, o projeto representa uma violência com as mulheres.
PL 432/13 – TRABALHO ESCRAVO – Projeto flexibiliza o conceito de trabalho escravo previsto no novo Código Civil, retirando o reconhecimento do trabalho em condições degradante e da jornada exaustiva como análogos ao escravo.
.   Tudo, portanto, leva a crer que eles querem – com a acusação de “pedaladas fiscais” – destruir as possibilidades de recursos para programas sociais em curso, impor uma legislação atrasada e antinacional, antipopular e antidemocrática,  e, ainda, por em curso uma tentativa aventura de afastar uma Presidenta legal, legitima e representativamente eleita.

  MAS, o POVO NÃO É BOBO, 
-sabe que a mídia e a oposição mentem, distorcem, manipulam  noticias e omitem fatos relevantes para o entendimento da transição por que passa o país;
-  nota, nas conservas de ruas, que a elite que por gente da pior espécie para governar o país, 
-  constata, numa análise mais verdadeira, a Presidenta Dilma Rousseff é uma pessoa honesta, 
- sabe que a elite  tenta condenar a Presidenta com base de uma campanha, sem precedentes, de calunias, difamações, machismos, acusações sem provas,
- já começa a se afastar daqueles que são contrários a Presidenta, pois sabem as intenções espúrias que querem impor a nossa sociedade.
- já começa a romper com a nebulosa imposição da midia e da oposição e, passa a entender que a Presidenta Dilma Rousseff foi sincera quando disse que vivemos somente uma transição – com determinados sacrifícios – para uma alvorada de significativos avanços futuros.
POR ISSO, conclamamos nossos amigos e correligionários a formarem fila em defesa do mandato de Dilma Vana Rousseff, pois isto representa uma luta pelo respeito às regras do jogo democrático, do Estado Democrático de Direito, da soberania nacional e da garantia de um futuro radioso para o povo trabalhador e os segmentos populares de nosso País.

sábado, 5 de dezembro de 2015

EM AUDIÊNCIA NO RIO LULA QUESTIONA MATÉRIA DE O GLOBO


.                   O ex-presidente Lula compareceu hoje (4/12) a audiência da ação por danos morais que move contra jornalistas de O Globo, na 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Lula reafirmou ao juiz que jamais possuiu um apartamento tríplex na praia do Guarujá, diferentemente do que afirmou o jornal em reportagem publicada em 12 de agosto, embora isso tenha sido devidamente esclarecido antes da publicação.
.                 A reportagem também relacionava o imóvel às investigações da Operação Lava Jato e ao doleiro Alberto Youssef, algo que os jornalistas não conseguiram demonstrar durante à audiência. Eles disseram ao juiz que tinham apenas ouvido falar disso por meio de “fontes” anônimas,  mas não chegaram a ver nenhum documento que comprovasse a suposta informação.
.                  Dizem os advogados de Lula: “Esses textos veiculam afirmações contundentes, sem qualquer ressalva ou reserva, atribuindo ao Autor a condição de proprietário de um apartamento “triplex”, com o intuito de criar, como já dito, uma ligação entre ele (Autor) e o Sr. Alberto Youssef — pessoa notoriamente envolvida em práticas criminosas e já condenada em processo judicial decorrente da chamada “Operação Lava Jato”.
.                 Agora, os advogados das partes têm prazo de cinco dias para apresentarem ao juiz as alegações finais. 


Após a audiência, Lula seguiu para o Palácio da Guanabara para conversar com o governador Luiz Pezão. De lá, Lula concede entrevista coletiva para falar sobre o pedido de abertura de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Justiça aceita queixa-crime de Lula contra comentarista da TV Cultura

01/12/2015 08:19 

O juiz André Carvalho e Silva de Almeida recebeu a queixa-crime proposta por Luiz Inácio Lula da Silva contra o historiador Marco Antônio Villa, que passou a ser réu na ação. Vila é acusado de cometer os crimes de calúnia, injúria e difamação, após ter feito afirmações mentirosas com o objetivo de atingir a honra do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva na TV Cultura. A decisão, de 25 de novembro, é do juiz André Carvalho e Silva de Almeida, da 30ª vara criminal da Justiça de São Paulo, que recebeu, em setembro deste ano, queixa-crime dos advogados de Lula referente a comentário feito em 20 de julho.

Em 19 de novembro, Lula e Villa compareceram a audiência de conciliação, mas nem o ex-presidente retirou a ação, nem o comentarista da rádio Jovem Pan e da TV Cultura se retratou de suas declarações.


No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é “culpado de tráfico de influência internacional”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todos os esquemas de corrupção”. Na ocasião, o historiador fez questão de ressaltar que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez.