segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mídia brasileira abdicou do jornalismo para fazer oposição política, afirma pesquisador

Venício Lima acredita que há uma posição homogênea da grande mídia, que defende basicamente as mesmas propostas e é contra as mesmas propostas, projetos e políticas

Por: Agência PT, em 31 de agosto de 2015 às 21:09:23
O pesquisador e professor aposentado da Universidade de Brasília, Venício Lima, acredita que parte da imprensa brasileira tem feito oposição política. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal “Brasil de Fato”, publicada nesta segunda-feira (31).
“Boa parte da mídia brasileira não me interessa porque abdicou de fazer jornalismo para fazer oposição política”, afirmou Lima.
Para ele, há uma posição homogênea da grande mídia. “É a ideia de que a grande mídia funciona como se as principais notícias, a pauta, a narrativa, fossem cotidianamente editados por um super editor, que dá a elas o mesmo enquadramento”, explicou.
Segundo Venício Lima, esse fato não é uma novidade. “Expressa apenas o fato sabido e conhecido de que os oligopólios privados de mídia no Brasil têm interesses comuns e defendem basicamente as mesmas propostas e são contra as mesmas propostas, projetos e políticas”, comentou o pesquisador.
O pesquisador acredita que são absolutamente fundamentais iniciativas que produzem de alguma forma uma imprensa alternativa.
Na avaliação do pesquisador, os governos do PT “caíram numa armadilha” ao acreditar que seria possível que os oligopólios de mídia apoiassem um projeto político, com repercussão na economia, que beneficiasse as classes populares e que promovesse a inclusão.
A necessidade de regulação do setor e o papel da comunicação alternativa e pública também foram temas abordados por Venício de Lima.
Confira aqui a entrevista na íntegra.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Brasil de Fato”

domingo, 30 de agosto de 2015

Instituto Lula acusa ‘Época’ de má-fé e ignorância por vazamento de documentos

Telegramas diplomáticos foram usados para tentar incriminar mais uma vez o ex-presidente Lula

Por: Agência PT, em 30 de agosto de 2015 às 11:32:00
Na edição desta semana, a revista “Época” usou, novamente, afirmações “falsas” e “manipulação criminosa” de documentos oficiais para tentar atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Instituto Lula, de forma “irresponsável e maliciosas”, a publicação agiu insiste em atribuir ao petista condutas “supostamente ilícitas” que ele jamais adotou ou adotaria.
“Esta matéria é uma combinação de má-fé jornalística com ignorância técnica”, disse o Instituto Lula. Para eles, o único crime que fica patente, após a leitura do texto, é o vazamento ilegal de documentos do Ministério das Relações Exteriores.
“Ao contrário do que sustenta a matéria, a leitura isenta e correta dos telegramas diplomáticos, “reproduzidos apenas parcialmente”, atesta a conduta rigorosamente correta do ex-presidente Lula em seus contatos com as autoridades cubanas e com dirigentes empresariais brasileiros”, afirmou.
A matéria acusa o ex-presidente Lula de ter tratado de assuntos ilícitos em uma reunião, em Cuba, com dirigentes de empresa brasileira, porém a presença de um representante diplomático do Brasil na reunião demonstra que nada desse tipo poderia ter sido tratado no encontro.
O mesmo se aplica ao relato, para o citado diplomata, da conversa de Lula com Raul Castro sobre o financiamento de exportações brasileiras para Cuba. A revista afirma que houve um exercício de lobby clandestino com registro em telegramas do Itamaraty.
De acordo com o instituto, os procedimentos comerciais e financeiros citados nos telegramas diplomáticos são corriqueiros na exportação de serviços. Ainda segundo a assessoria do ex-presidente, a “TV Globo” exporta novelas para Cuba desde 1982, exporta para a China e exportou para os países de economia fechada do antigo bloco soviético.
O Instituto Lula afirma também que, em consequência do bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos, empresas que fazem transações com Cuba estão sujeitas a penalidades e restrições pela legislação dos EUA.
“Por isso, evitam instituições financeiras sujeitas ao Office of Foreign Assets Control, que é uma agência do governo dos EUA e não um “organismo internacional de fiscalização”, como erra a revista”.
BNDES - O texto da revista insinua que o ex-presidente tenha interferido em decisões do BNDES, fato impossível de acontecer devido aos procedimentos internos de decisão e aos mecanismos prudenciais adotados pela instituição.
As Organizações Globo tiveram um relacionamento societário com o BNDESPar, subsidiária do BNDES. Em 2002, no governo anterior ao do ex-presidente Lula, ou seja, no governo do PSDB, este relacionamento se estreitou por meio de um aporte de capital e outras operações do BNDESPar na empresa Net Serviços, totalizando R$ 361 milhões.
Em nota emitida neste sábado (29), para desmentir a revista, o BNDES esclarece que “os financiamentos a exportações de bens e serviços brasileiros para as obras do Porto de Mariel foram feitos com taxas de juros e garantias adequadas”, e que os demais contratos mencionados não se realizaram.
Acrescenta que “o relacionamento do BNDES com Cuba foi iniciado ainda no final da década de 1990, sem qualquer episódio de inadimplemento ou atraso nos pagamentos”.
“Ao falsear a verdade sobre a atuação do ex-presidente Lula no exterior, os jornalistas da revista Época tentam criminalizar um serviço prestado por ele ao Brasil. O facciosismo desse tipo noticiário é patente e desmerece o jornalismo e a inteligência dos brasileiros”, finalizou.
Da Redação da Agência PT de Notícias

sábado, 29 de agosto de 2015

Lula vai à Justiça contra ‘Época’ por danos morais

 Ação é motivada por reportagem na edição de 20 de abril. Mesmo sem provas e após esclarecimentos do Instituto Lula, a revista insiste nas falácias e publica mais uma matéria nesta sábado (29)

Por: Agência PT, em 29 de agosto de 2015 às 16:12:31
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou com ação por reparação de danos morais contra os jornalistas da revista “Época” Diego Escosteguy, Thiago Bronzatto e Filipe Coutinho, por reportagem publicada na edição de 20 de abril.
Bronzatto e Coutinho são os repórteres que assinam as oito páginas de reportagens que acusam Lula de ser operador de esquema de corrupção; Escosteguy é editor-chefe da publicação semanal da “Editora Globo”.


“A matéria está repleta de falácias e afirmações vis – todas, sem exceção de uma sequer – divorciadas das práticas éticas e sensatas do bom jornalismo. (Os autores da reportagem) imputaram a Lula a prática de conduta criminosa sem um fiapo sequer de prova”, afirma a ação, protocolada na 12ª Vara Cível de Brasília, no último dia 21 de agosto.
O Instituto Lula expôs as inúmeras incorreções das reportagens, em detalhes, em esclarecimento público intitulado “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula”.
Em resposta, a revista reafirmou as informações publicadas, segundo o Instituto Lula, “de forma genérica”.
Mesmo com os esclarecimentos apresentados pela assessoria do ex-presidente, o veículo insiste na tese, sem provas, e publica neste sábado (29) reportagem no qual acusa o petista de intermediar negócios de empreiteira em Cuba.
A argumentação dos advogados de Lula também ressalta o sensacionalismo com que as informações, “ainda que falsas”, foram tratadas na reportagem do dia 20 de abril.
“Tudo, das chamadas ao texto inserto na capa, foi organizado e planejado para que a revista tivesse grande repercussão na sociedade. E, de fato, teve. Não pelos méritos de uma reportagem bem elaborada, mas por uma estratégia de usar a mentira como forma de obter indevido destaque, grande divulgação e venda”, afirma.
Em março de 2014, quando publicamente questionado pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa sobre mentiras publicadas em outra edição de “Época”, o editor-chefe da revista retratou-se em público rapidamente.
“Erros factuais, mesmo os pequenos, são inadmissíveis. Por eles, peço humildemente desculpas – sempre pedi e sempre pedirei”, escreveu, no período, em seu Twitter.
Da Redação da Agência PT de Notícias

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Formação de oligopólios de comunicação atenta contra a democracia, adverte OEA

Por: Agência PT, em 25 de agosto de 2015 às 19:12:41
A concentração dos meios de comunicação nas mãos de um pequeno grupo de empresários não é uma exclusividade brasileira. A prática se repete em outros países da América Latina e do Caribe.
O problema, adverte a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), é que a formação de oligopólios ou monopólios de mídia atenta contra a democracia e a liberdade de expressão, por restringir o acesso de determinados grupos sociais, geralmente os mais vulneráveis, aos meios.
“Isso tem implicações no processo democrático, pois um dos pressupostos da democracia é o pluralismo político, a diversidade de vozes”, alerta, em entrevista à revista “CartaCapital”, publicada nesta terça-feira (25), o relator especial para a Liberdade de Expressão OEA, Edison Lanza.
Lanza defende a regulação como medida para tornar os meios mais plurais. “Se o Estado não intervir em nada, prevalece a lei do mais forte. Basta ter dinheiro para acumular frequências, controlar um maior número de veículos, o que implica em concentração de poder”, avalia.
Para o relator especial, o Brasil adiou a adoção de medidas concretas. “Pelas denúncias que recebemos da sociedade civil, o País tem um sistema muito concentrado, sobretudo na tevê aberta. Há muitas rádios controladas por políticos e o setor comunitário permanece excluído”, critica.
“O Brasil poderia avançar mais por meio de políticas públicas, que assegurem, por exemplo, a inclusão dos meios comunitários”, acrescenta.
Confira a entrevista na íntegra.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da “CartaCapital”

sábado, 22 de agosto de 2015

COMO A MÍDIA TRANSFORMA O MELHOR NO PIOR


Hudson Cunha – do Diretório do PT 11ª Zonal
(Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste)
Hudson Cunha – do Diretório do PT 11ª Zonal
(Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste)
          A Presidenta Dilma Rousseff declarou ser contra a persistência dos oligopólios dos meios de comunicação. Setor que, na realidade, está em desacordo com a previsão constitucional (Art. 220, §5º, da CF). Logo, a partir de então,  de forma intensa, inescrupulosa e em ação na prática coordenada dos meios de comunicação e comunicadores desenvolvem campanha de depreciações, difamações, calúnias e hostilizações ao Partido dos Trabalhadores, ao Governo Dilma Rousseff e aos lutadores pela Democracia Popular.
          Tal campanha, embora iniciada anteriormente, radicalizou-se  em pleno período eleitoral e prossegue até hoje. Seus ingredientes são diversos, com manipulações, mentiras, modificações dos reais conteúdos dos depoimentos da operação Lava Jato, com interpretações tendenciosas e manipulações para impor os ataques.
           Os exemplos estão no dia a dia dos noticiários, que até invertem os conteúdos. Um deles foi marco inicial da sórdida campanha: matéria da VEJA.
          Em 21/10/2014, na Superintendência da Policia Federal, em Curitiba, o operador do esquema de corrupção na Petrobrás, prestou 4 depoimentos, em um deles referiu a Furnas, acusando saber que Aécio Neves estaria envolvido em desvio de dinheiro dali. Sobre Lula, declarou não saber se estes tinham conhecimento da corrupção na Petrobrás. Nada falou sobre Dilma Rousseff (STF Pet. 5245, de 16/12/2014, com sigilo suspenso em maio de 2015).

           No entanto, a revista VEJA, do dia 22 de outubro de 2014, traria na sua capa e páginas um conteúdo falso, mentiroso e calunioso, afirmando que, naquele dia 21/10, o operador do Esquema do Petrolão dissera que Dilma e Lula sabiam de tudo.

           A notícia falsa foi de imediato reproduzida (divulgada) nos diversos meios de comunicação de massa e caiu como uma bomba na campanha da Presidenta Dilma Rousseff.
           Desde outubro de 2014, as redes de TV e outros meios de comunicação, acompanham o dia a dia da operação Lava Jato, gerando notícias muitas vezes de conteúdo manipulado, deturpador e mentiroso, sem que o PT e o Governo respondam à altura.
         O Partido dos Trabalhadores e o Governo Dilma Rousseff, nas diversas oportunidades em que se valeram dos meios de comunicação, não acusaram o uso falseador da mídia com exemplos, não desmentiram com provas as inúmeras revistas.
         Assim como outras falsidades, a matéria da Veja do dia 22 de outubro de 2014, para muitos brasileiros e brasileiras, ainda é veraz e fica a ideia que a Veja fora vítima de censura do Governo, quando, em algumas capitais foram recolhidas as revistas caluniosas.
 Oportunidade para contrapor as manipulações, deturpações e mentiras da mídia não faltaram.   Mas, nas diversas vezes que o PT utilizou os meios de comunicação de massa, realizou suas mobilizações e dirigentes deram entrevistas não se referiram a este conteúdo mentiroso, manipulador e deturpador da mídia expondo em contraponto a verdade.
           Com estes ataques, o PT que é a melhor proposta política para o País, torna-se aos olhos do povo trabalhador a pior proposta. E é necessário dar uma resposta à altura.
  
        POR ISSO, como um passo neste sentido, propomos que o PARTIDO DOS TRABALHADORES:

         ·        DENUNCIE, principalmente nos programas partidários,  ESTA CAMPANHA SÓRDIDA DA MÍDIA e também APRESENTE NOSSAS PROPOSTAS, inclusive a de QUEBRA DOS OLIGOPÓLIOS DA MÍDIA, bem como  e que
              ·        ORIENTE À MILITÂNCIA PETISTA em suas mobilizações, intervenções e conversas a desmentir noticiais de conteúdos manipulados, expondo a verdade.          

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Folha faz jornalismo com fofoca


A Folha de S.Paulo segue com a prática reiterada de atribuir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falas e ações que não aconteceram. Os repórteres do jornal publicam essas informações falsas atribuindo-as a "amigos", "interlocutores" ou "pessoas próximas", sempre não identificados. 
Nesta quarta-feira (5), mais uma vez, a Folha publicou um texto cujas únicas "fontes" são fofocas sem confirmação alguma. Segue a resposta enviada ontem ao jornal.
"Nada disso que a Folha de S.Paulo diz ter ouvido de supostos amigos do ex-presidente é verdade. Caso publique essas inverdades, o jornal estará apenas, mais uma vez, dando asas para mentiras de sua autoria, ou da autoria de fofoqueiros anônimos. A Folha, ou suas fontes anônimas, tem essa mania de inventar e atribuir declarações e avaliações ao ex-presidente Lula. Isso não é jornalismo político, ou a serviço do leitor. São apenas fofocas que a Folha tenta empurrar com ares de verdade."