quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Viana rechaça ilações contra Lula e classifica manchete do O Globo como “banditismo”

FONTE: PT SENADO
Uma manchete assustadora, maliciosa e, porque não?, criminosa. Desta forma, o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, interpretou a reportagem que sustenta a manchete principal do jornal O Globo desta quarta-feira, “PR fez lobby”, em mais uma tentativa de criminalizar a figura pública do o ex-presidente Lula. A denúncia tem o mesmo vazio de seguidas reportagens da revista Época, que também pertence à família Marinho,   que controla O Globo. Segundo o pensamento obtuso dos jornalistas responsáveis por essas duas publicações – e por extensão, de seus patrões – Lula cometeu crime de influência indevida durante seu governo, ao ajudar empresas brasileiras na conquista de novos clientes ou de chefiar missões comerciais com dezenas de empresários brasileiros divulgando empresas e produtos brasileiros. “A Folha de S. Paulo foi pelo mesmo caminho e o programa “Bom dia Brasil”, também da Rede Globo, também, como num conluio, uma vergonha. Tenho vergonha desse jornalismo praticado no Brasil, que afronta a liberdade de imprensa”, disse Viana.
A acusação levada ao jornal diz que Lula praticou lobby em 2009 quando foi à África e defendeu que empresas brasileiras fizessem obras em outros países. Nessas viagens, lembrou Viana, inúmeros, centenas de empresários lhe acompanhavam para fazer negócio. Foi no governo Lula que novas embaixadas foram abertas para que novos negócios fossem realizados, para beneficiar as empresas brasileiras. 
As ilações criminosas escondem a real intenção desses veículos, que é a de inviabilizar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. Para o jornal O Globo, que seguidamente vem demostrando ódio a Lula, Lula é perigoso por outros motivos, enfatizou Viana. “Lula consolidou o Brasil como uma grande nação. Seu governo promoveu a inclusão social de mais de 40 milhões de brasileiros, seu governo promoveu ganhos para todos, dos milionários aos mais pobres, mas, agora, querem transformar a defesa das empresas nacionais por Lula em crime”.
Atribuindo responsabilidades aos meios de comunicação sobre a radicalização crescente na política brasileira, Viana pediu “limite” ódio ao presidente Lula e à intolerância, e acrescentou: “É muita forçação de barra, para policiais federais, membros do Ministério Público, querer transformar uma ação em crime. Ele deveria ser chamado de criminoso se não tivesse feito isso”, afirmou.
Depois de dizer que o casal Bill e Hillary Clinton, os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, de direita, e François Hollande, de esquerda, assim como as diversas autoridades suecas que estiveram no Brasil, todas, sem exceção deveriam ser criminalizadas por promover a venda de seus produtos para o Brasil.
O baixo nível jornalístico não para por aí, disse ainda Viana, defendendo combate cm veemência a mais essa ação criminosa cometida em nome da “liberdade de expressão”.
“O que acontece agora é uma mistura de ingratidão com banditismo”, enfatizou o senador, lembrando que o governo Lula socorreu empresas de mídia à beira da falência em seu primeiro mandato, dentre elas o próprio grupo que edita o jornal.
Viana concedeu aparte ao colega de bancada, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que considerou extremamente desrespeitosa a matéria do jornal do Rio de Janeiro. “É um desrespeito aos brasileiros e ao ex-presidente Lula, porque tenta confundir as coisas. É, como disse Viana, um dever de um presidente defender as empresas de seu país, mas da forma que o jornal colocou, tenta criar uma situação, criminalizar uma atividade feita por todos os presidentes”, afirmou.
A desfaçatez é tão grande que Lindbergh vê até mesmo ignorância, como recente reportagem da revista Época, incriminando uma atividade feita por todos os representantes das nações. O senador observou que o BNDES é o único banco que estabelece condições aos financiamentos de empreendimentos brasileiros no exterior, que as empresas comprem no Brasil serviços e produtos que serão utilizados em outros países. “Não parece que esse clima de radicalização política esteja impregnado só no Parlamento, está impregnado na imprensa e em vários meios. Não sei aonde vai nos levar. É com tristeza que vejo o desrespeito às instituições, a uma figura como o ex-presidente Lula”, disse.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), também pediu um aparte e elogiou as palavras de Viana, uma a uma. Humberto citou um caso prático: a compra, pelo Brasil, dos caças para reforçar as Forças Armadas brasileira. Com tanto interesse em vender para o Brasil, dois presidentes da França – um do partido de esquerda e outro do partido da direita - para cá vieram, o mesmo foi feito pelo presidente dos Estados Unidos e até mesmo o rei da Suécia, na prática, defendeu as aeronaves produzidas no seu país.
“Viana faz mais um pronunciamento marcado especialmente pela lucidez e por uma indignidade dos justos. Isso que tentam fazer com o presidente Lula é uma das coisas mais canhestras que já tivemos a oportunidade de assistir”, disse o líder, acrescentando que é necessário ter no Senado um pacto claro para não aceitar qualquer tentativa como a de hoje, do jornal O Globo, de macular, manchar a imagem de alguém que apenas fez o bem para o Brasil.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi enfática ao dizer que mentira tem perna curta e essa dos jornais é uma delas. “Não vai tardar a hora da população enxergar o que está acontecendo no Brasil. Questões de princípios estão sendo invertidas completamente”, disse ela, ao dar, como exemplo, a manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de querer incluir na pauta do Congresso Nacional o veto da presidenta Dilma ao financiamento empresarial de campanha. “Cunha quer que empresas privadas continuem doando recursos para as campanhas, mas isso a imprensa não diz uma linha. Assino embaixo e apresento minha solidariedade irrestrita àquele que foi um dos maiores presidentes que este País já viu. O presidente Lula não merece tamanho desrespeito com o que foi tratado hoje pela imprensa, sobretudo pelo jornal O Globo”, destacou.
Para finalizar seu discurso, Viana agradeceu os apartes e rogou que os editorialistas, os dirigentes dos veículos de comunicação, reflitam sobre qual é o ganho de tentar reduzir a imagem de um ex-presidente que atuou como um caixeiro viajante, vendendo as empresas brasileiras para o mundo. “O presidente Obama diz que o Lula é o cara. Os setores da imprensa brasileira tentam amaldiçoar o presidente Lula, mas foi ele, inclusive, quem ajudou levantar esses jornais; essas empresas que estavam falidas, quebradas”, afirmou.
Marcello Antunes

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Estadão inventa declaração de Lula

24/09/2015 08:23 

Nesta quinta-feira (24), o jornal Estado de S. Paulo inventa e atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falsas afirmações na matéria "Para Lula, ‘melhor perder ministérios do que a Presidência’". Lamentamos que um jornal, que tem por objetivo informar, se ache no direito, baseado em supostas fontes anônimas, de atribuir e divulgar frases que simplesmente não existiram. O uso desse tipo de subterfúgio pela imprensa brasileira é desrespeitoso, não contribui para o debate político nacional e presta um desserviço aos leitores e cidadãos brasileiros.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

Mídia oculta nome de tucano investigado pelo STF e revolta internautas

Nesta terça, o ministro do STF Celso de Mello autorizou a abertura de investigações sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Apesar disso, nome do parlamentar foi substituído apenas por 'tucano' nos títulos de matérias

A agência de notícias ‘Reuters’, mais uma vez, mostrou a tendência da mídia brasileira a favor dos tucanos e ocultou, nesta terça-feira (22), o nome de um deles, envolvido em escândalos. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou, no mesmo dia, a abertura de investigações sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro durante a campanha ao Senado, em 2010.
No entanto, na reportagem sobre o assunto, que foi replicada por portais como ‘R7′ e ‘Bol’, o nome de Aloysio Nunes não foi citado no título.
Em agosto, em atuação semelhante, o portal “Uol”, do grupo “Folha”, também ocultou da manchete os nomes do ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que receberam propina de desvios da Petrobras e de Furnas.
Em março, a ‘Reuters’, causou polêmica ao publicar uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, juntamente com uma observação do repórter que dizia “podemos tirar, se achar melhor” no trecho em que a corrupção na Petrobras durante o governo tucano era mencionada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

‘IstoÉ’ é condenada a indenizar Pimentel em R$ 60 mil por calúnia

A revista não conseguiu confirmar teor de reportagens de 2010 em que acusou o governador do PT de ser operador de esquema de lavagem de dinheiro no escândalo do Mensalão
Por: Agência PT, em 21 de agosto de 2015 às 15:36:42
A revista “IstoÉ” e o jornalista Hugo Marques terão de pagar indenização de R$ 60 mil ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por calúnia e danos morais. Esse é o teor da decisão condenatória adotada pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na quarta-feira (19).
Em uma série de três reportagens, publicadas em março de 2010, a revista semanal apontou o governador como operador do esquema de remessas ilegais de dinheiro ao exterior no contexto das investigações do escândalo do Mensalão.
As acusações não se confirmaram e Pimentel ficou isento de indiciamento criminal e de denúncia à Justiça no decorrer das investigações da polícia e do Ministério Público. A decisão reproduziu a sentença anterior de primeira instância de autoria do juiz Geraldo David Camargo, da 30ª Vara Cível de Belo Horizonte, proferida em novembro de 2014.
Para o relator do processo, desembargador Manoel dos Reis Morais, o autor e a publicação “interpretaram equivocadamente os fatos apurados” e não conseguiram comprovar em juízo o teor da reportagem.
“Não se pode perder de vista que a matéria jornalística foi publicada em ano eleitoral e que Pimentel exercia à época função de coordenador da campanha para a presidência, sendo patentes as repercussões negativas”, justificou Reis Morais.
Para ele, a revista abusou do exercício da liberdade de expressão jornalística ao publicar, sem comprovação, o conteúdo de documentos obtidos de autoridades. A “IstoÉ” está também obrigada pela decisão a publicar o conteúdo da sentença a favor de Pimentel em sua edição impressa, bem como mantê-la em evidência no portal que detém na internet.
O portal “Comunique-se” afirma que o valor inicial de R$ 60 mil da indenização proposta pela ação deverá ser corrigido com juros de 12% ao ano a partir das publicações. Num cálculo simplista, essa correção deverá ser de pelo menos 90%, o que pode quase dobrar o valor a ser pago a Pimentel para mais de R$ 110 mil.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

sábado, 19 de setembro de 2015

Déficit orçamentário de Alckimin acontece há cinco anos, mas mídia não faz alarde

Déficit deste ano é de R$ 1,7 bilhão.  Para o petista Vicentinho (PT-SP) "fica nítido" que grande mídia usa "dois pesos e duas medidas" para noticiar os fatos
Por: Agência PT, em 19 de setembro de 2015 às 09:11:15

Há cinco anos o governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP)  mais gasta do que arrecada. No último balanço orçamentário do governo paulista, referente ao 3º bimestre de 2015, publicado em julho no Diário Oficial, o déficit nas contas mencionado foi de R$ 1,7 bilhão. No ano passado o rombo foi de R$ 355 milhões, e em 2013, de R$ 994 milhões, em 2012 foi registrada carência de R$ 982 milhões e em 2011 a dívida chegou a R$ 1 bilhão. O saldo negativo foi criticado pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Roque Citadini, quando as contas relativas ao exercício de 2014 do tucano foram analisadas, no dia 17 de junho deste ano.
Na ocasião, ao jornal “Estadão”, Citadini ressaltou que a prática de déficit havia sido questionada nas contas passadas e que a gestão tucana nada fez para reverter o quadro. “Essa é seguramente das piores contas que recebemos nos últimos dez anos”, destacou. “Temos uma questão a enfrentar. Temos feito nos últimos anos uma sequência de recomendações ao governo. Entre as que foram do ano passado e as que acrescentamos nesse ano teremos 91 recomendações. Algumas já estão fazendo aniversário. Daqui a pouco ficam maior de idade pelo não cumprimento. Esse caminho não pode continuar”, disse o conselheiro. Na avaliação do deputado federal Vicentinho (PT-SP) “fica nítido” que a grande mídia minimiza os fatos quando o assunto é negativo ao PSDB. “A mídia usa dois pesos e duas medidas. Eles evitam tocar no assunto do déficit de SP, do cartel do trensalão tucano, para esses fatos não há alarde fica nítido. Mas se fosse petista era manchete!”, avalia. Do orçamento deste ano, Alckmin congelou R$ 6,6 bilhões, ou seja, a gestão tucana contingenciou recursos que impossibilitam promover melhorias em diversos setores.
No ajuste fiscal da gestão tucana, a norma adotada por Alckim foi cortar em 5% dos gastos com educação, segurança e administração penitenciária, e nas outras pastas promoveu corte de 10% . Dados da Secretaria de Planejamento de São Paulo referentes a janeiro e abril mostram que o governo Alckmin reduziu em 37,5% o ritmo dos investimentos em relação ao mesmo período de 2014. A saúde foi prejudicada, repasse para entidades filantrópicas municipais, por exemplo caiu 98%, segundo dados do sistema de execução orçamentária da Secretaria da Fazenda.
O que afetou, por exemplo, o Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista. O complexo hospitalar deixou de receber cerca de R$ 24 milhões de verba entre janeiro e junho. A educação em São Paulo também sofre com a má gestão do tucano. Após greve de 89 dias feita no inicio do ano, o Sindicato dos Professores da Rede Pública Estadual Paulista (Apeoesp) vai realizar uma assembléia no próximo dia 25 de setembro para cobrar do governador o reajuste prometido. A falta de compromisso do governo de Alckmin com os paulistas é constatada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, que anunciou reduzir o montante de recursos devolvidos aos consumidores por meio de créditos da Nota Fiscal Paulista e que irá adiar em seis meses o calendário de liberação dos créditos.
Os valores que iriam para as mãos dos contribuintes em outubro de 2015 serão pagos apenas em abril de 2016. Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Lula desmente jornal Valor



​O texto publicado na edição de hoje do jornal Valor Econômico, intitulado "Lula pressiona Dilma a mudar política econômica", não corresponde de forma alguma à verdade. Estranhamente, não houve contato da reportagem com o ex-presidente para checar as informações que foram publicadas, resultando em veiculação de supostas informações atribuídas a Luiz Inácio Lula da Silva, de forma irresponsável. A veiculação de especulações infundadas não contribui para o debate público e tem consequências negativas para o país. É desejável que o mais importante jornal de economia do Brasil não abra espaço para futricas.
Assessoria de imprensa do Instituto Lula

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Lula move queixa-crime contra calúnias de historiador da TV Cultura

A ação é referente a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo

 Por: Agência PT, em 16 de setembro de 2015 às 10:18:49
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta terça-feira (15) com uma queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa, por conta de afirmações caluniosas proferidas por ele na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição.
Villa faz parte do elenco fixo de comentaristas do Telejornal. No referido comentário, o historiador disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez.
Segundo nota do Instituto Lula, “a ação é referente a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da Unesp repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo”.
Confira a nota na íntegra:
“NOTA À IMPRENSA
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram hoje (15) com queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa, por conta de afirmações caluniosas proferidas por ele na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, onde é parte do elenco fixo de comentaristas. A ação é referente a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da Unesp (Universidade do Estadual Paulista) repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo
No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”. O historiador deixou claro ainda que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez. Todas essas afirmações do historiador não condizem com a verdade e por isso foi a justiça foi acionada contra o historiador e comentarista político.
No texto protocolado na Justiça Estadual de São Paulo, a defesa de Lula aponta que as acusações de Villa incorrem em calúnia, injúria e difamação. “Essas afirmações foram emitidas sem qualquer elemento que pudesse respaldá-las”, diz a queixa-crime. “Nesse contexto, verifica-se que o querelado [Villa] passou longe de qualquer comentário jornalístico ou do dever de informar, e promoveu descabidos e rasteiros juízos de valor sobre o querelante [Lula] e, ainda, fez afirmações mentirosas sobre sua trajetória política, conduta e identidade
São Paulo, 15 de setembro de 2015
Instituto Lula”.
Da Redação da Agência PT de Notícias

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Mídia esconde, mas delatores da Andrade Gutierrez citam Serra, Aécio e Aloysio

A Andrade Gutierrez foi a maior doadora de recursos na campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência em 2014. Foram 322 doações, que somaram mais de R$ 20 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral
Por: Agência PT, em 14 de setembro de 2015 às 14:35:04
Enquanto a grande mídia e outros setores da direita tentam blindar os tucanos, dois executivos da construtora mineira Andrade Gutierrez, uma das integrantes do cartel de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, apontam o envolvimento direto das principais lideranças do PSDB.
 A informação foi divulgada pela coluna de Cláudio Humberto, no Diário do Poder. Segundo ele, dois executivos da construtora Andrade Gutierrez, ouvidos no processo da Lava Jato, afirmaram em acordo de delação premiada que os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) estariam envolvidos no esquema de corrupção.
A Andrade Gutierrez, que teve seu presidente, Otávio Azevedo, preso em junho, foi a maior doadora de recursos na campanha de Aécio à presidência em 2014. Foram 322 doações, que somaram mais de R$ 20 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
CEMIG - Outra relação da companhia com o PSDB de Aécio Neves ocorreu em Minas Gerais, onde a Andrade Gutierrez recebeu, de bandeja, a gestão da Cemig, que lhe foi entregue pelos tucanos em um acordo de acionistas. A estatal mineira é apontada como uma das empresas usadas no esquema de corrupção que alimentou o esquema do doleiro Alberto Youssef.
Vale lembrar que o tucano Aloysio Nunes foi indicado pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, como um dos alvos da investigação, após declarações do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, de que Nunes teria recebido R$ 200 mil de caixa dois para sua campanha ao Senado. Aécio, por sua vez, foi citado em vários depoimentos do doleiro Alberto Youssef por ter supostamente recebido dinheiro de Furnas.
Outras lideranças da oposição também são apontadas como integrantes do esquema continuam sendo ignoradas pela mídia. Segundo o doleiro Alberto Youssef, em acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ele teria feito pagamentos para a campanha de Álvaro Dias (DEM-PR) em 1998.
Após questionamento do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), sobre o uso de um jato alugado pela prefeitura de Maringá para políticos, Youssef respondeu: “Na época eu fiz a campanha do senador Álvaro Dias e parte destas horas voadas foram pagas pelo Paolicchi, que foi secretário de fazenda da Prefeitura de Maringá. E parte foram doações mesmo que eu fiz das horas voadas”.
Em 1998, houve uma investigação na Prefeitura de Maringá por conta de possíveis desvios de recursos para o pagamento de jatos que foram supostamente usados por Álvaro Dias.
Resultado, a Justiça Estadual condenou por improbidade administrativa o ex-prefeito Jairo Morais Gianoto, eleito pelo PSDB para o mandato de 1997 a 2000, que recorreu da condenação e vive em uma fazenda em Mato Grosso, e o ex-secretário de fazenda de Maringá, Luiz Antônio Paolicchi, que morreu em 2011, mas na época da investigação chegou a ser preso pela Polícia Federal.
Em depoimento, ele confirmou o envolvimento. “O prefeito chamou o Alberto Yossef e pediu para deixar um avião à disposição do senador (Álvaro Dias)”, aponta reportagem da Rede Brasil Atual publicada neste domingo (13).
Os envolvidos, incluindo Youssef, foram condenados a devolver aos cofres públicos de Maringá “o valor desviado que, corrigido, corresponde a cerca de R$ 1 bilhão”.
Do Portal Vermelho, com informações do “Diário do Poder” e “Rede Brasil Atual”

Mídia esconde, mas delatores da Andrade Gutierrez citam Serra, Aécio e Aloysio

A Andrade Gutierrez foi a maior doadora de recursos na campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência em 2014. Foram 322 doações, que somaram mais de R$ 20 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral

Por: Agência PT, em 14 de setembro de 2015 às 14:35:04
Enquanto a grande mídia e outros setores da direita tentam blindar os tucanos, dois executivos da construtora mineira Andrade Gutierrez, uma das integrantes do cartel de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, apontam o envolvimento direto das principais lideranças do PSDB.
 A informação foi divulgada pela coluna de Cláudio Humberto, no Diário do Poder. Segundo ele, dois executivos da construtora Andrade Gutierrez, ouvidos no processo da Lava Jato, afirmaram em acordo de delação premiada que os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) estariam envolvidos no esquema de corrupção.
A Andrade Gutierrez, que teve seu presidente, Otávio Azevedo, preso em junho, foi a maior doadora de recursos na campanha de Aécio à presidência em 2014. Foram 322 doações, que somaram mais de R$ 20 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
CEMIG - Outra relação da companhia com o PSDB de Aécio Neves ocorreu em Minas Gerais, onde a Andrade Gutierrez recebeu, de bandeja, a gestão da Cemig, que lhe foi entregue pelos tucanos em um acordo de acionistas. A estatal mineira é apontada como uma das empresas usadas no esquema de corrupção que alimentou o esquema do doleiro Alberto Youssef.
Vale lembrar que o tucano Aloysio Nunes foi indicado pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, como um dos alvos da investigação, após declarações do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, de que Nunes teria recebido R$ 200 mil de caixa dois para sua campanha ao Senado. Aécio, por sua vez, foi citado em vários depoimentos do doleiro Alberto Youssef por ter supostamente recebido dinheiro de Furnas.
Outras lideranças da oposição também são apontadas como integrantes do esquema continuam sendo ignoradas pela mídia. Segundo o doleiro Alberto Youssef, em acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ele teria feito pagamentos para a campanha de Álvaro Dias (DEM-PR) em 1998.
Após questionamento do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), sobre o uso de um jato alugado pela prefeitura de Maringá para políticos, Youssef respondeu: “Na época eu fiz a campanha do senador Álvaro Dias e parte destas horas voadas foram pagas pelo Paolicchi, que foi secretário de fazenda da Prefeitura de Maringá. E parte foram doações mesmo que eu fiz das horas voadas”.
Em 1998, houve uma investigação na Prefeitura de Maringá por conta de possíveis desvios de recursos para o pagamento de jatos que foram supostamente usados por Álvaro Dias.
Resultado, a Justiça Estadual condenou por improbidade administrativa o ex-prefeito Jairo Morais Gianoto, eleito pelo PSDB para o mandato de 1997 a 2000, que recorreu da condenação e vive em uma fazenda em Mato Grosso, e o ex-secretário de fazenda de Maringá, Luiz Antônio Paolicchi, que morreu em 2011, mas na época da investigação chegou a ser preso pela Polícia Federal.
Em depoimento, ele confirmou o envolvimento. “O prefeito chamou o Alberto Yossef e pediu para deixar um avião à disposição do senador (Álvaro Dias)”, aponta reportagem da Rede Brasil Atual publicada neste domingo (13).
Os envolvidos, incluindo Youssef, foram condenados a devolver aos cofres públicos de Maringá “o valor desviado que, corrigido, corresponde a cerca de R$ 1 bilhão”.
Do Portal Vermelho, com informações do “Diário do Poder” e “Rede Brasil Atual”

domingo, 13 de setembro de 2015

Tucanos suspeitos de envolvimento em corrupção são blindados pela grande mídia

Em depoimento, o doleiro Alberto Youssef confirma ter financiado o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), mas mídia minimiza escândalo contra os tucanos

Por: Agência PT, em 13 de setembro de 2015 às 16:49:38
O doleiro Alberto Youssef confirmou ter feito pagamentos para a campanha de Álvaro Dias (DEM-PR) em 1998, durante acareação com o diretor da estatal Paulo Roberto Costa, na CPI da Petrobras realizada em agosto. O fato foi amplamente ignorado pela grande imprensa.
A confirmação do possível caixa dois para beneficiar Álvaro Dias foi resgatado por reportagem da “Rede Brasil Atual” deste domingo (13), no “Blog da Helena”.
O doleiro teria confirmado o pagamento ilícito para a campanha do ex- tucano após pergunta do relator deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que questionou: “Vossa senhoria teve um jato alugado pela prefeitura de Maringá e em determinado momento esse jato foi utilizado por políticos?”, relembra a reportagem.
Em resposta, Youssef valida a pergunta. “Na época eu fiz a campanha do senador Alvaro Dias e parte destas horas voadas foram pagas pelo Paolicchi, que foi secretário de fazenda da Prefeitura de Maringá. E parte foram doações mesmo que eu fiz das horas voadas”,  declarou.
Diante da resposta do doleiro, seria “pertinente concluir que tudo indica não terem sido doações contabilizadas na campanha (ou seja, tenha sido o vulgo caixa dois)”, segundo a matéria.
Em 1998, uma investigação ocorrida em Maringá tinha o objetivo de apurar possíveis desvios de recursos do município para o pagamento de jatos que foram supostamente usados por Álvaro Dias.
Na ocasião, houve “um esquema de corrupção na prefeitura em que emitiam cheques simulando pagamentos oficiais, mas o dinheiro era desviado para contas de parentes, laranjas e pagamento de avião para campanha eleitoral de aliado”.
A justiça Estadual condenou por improbidade administrativa na Justiça Estadual, o ex-prefeito Jairo Morais Gianoto, eleito pelo PSDB para o mandato de 1997 a 2000, que recorreu da condenação e vive em uma fazenda em Mato Grosso, e o ex-secretário de fazenda de Maringá, Luiz Antônio Paolicchi, que morreu em 2011, mas na época da investigação chegou a ser preso pela Polícia Federal.
Em depoimento a Justiça Federal, ele confirmou o envolvimento. “O prefeito chamou o Alberto Yossef e pediu para deixar um avião à disposição do senador (Álvaro Dias), relembrou a publicação.
Com a condenação em 2010 os réus, incluindo Youssef, devem devolver aos cofres públicos de Maringá “o valor desviado que, corrigido, corresponde a cerca de R$ 1 bilhão”. O processo ainda tramita nas instâncias superiores, porque coube recurso.
Petrobras x PSDB – Em delação premiada o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou que o presidente nacional do PSDB,  senador Sérgio Guerra, morto em março de 2014, o procurou e cobrou R$ 10 milhões para que em 2009 a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, fosse encerrada.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da “Rede Brasil Atual”.

sábado, 12 de setembro de 2015

Em nota, ministério desmente acusação da ‘Veja’ sobre Bolsa Família

12/09/2015 14:25
O Bolsa Família não sofreu corte no Orçamento, está integralmente preservado
A revista Veja desta semana mente quando diz que o governo corta benefícios do Bolsa Família para fazer o ajuste fiscal. O Bolsa Família não sofreu corte no Orçamento, está integralmente preservado.

Veja erra quando diz que o número de famílias beneficiárias caiu para 13, 2 milhões. A folha de pagamento de setembro repassou benefícios para 13, 9 milhões de familias. O número de beneficiários vem se mantendo estável desde 2012, com a saída de quem melhora de renda e a entrada de novas famílias.

O governo reafirma seu compromisso com o Bolsa Família e com as rotinas de controle, para que só recebam o benefício (em média R$ 167 mensais por família) os mais pobres, com renda de até R$ 154 por pessoa da família. Para manter o programa bem focalizado, o Ministério do Desenvolvimento Social promove todos os anos a atualização dos cadastros e o cruzamento com outras bases de dados da União.

Neste ano, foram cancelados cerca de 800 mil benefícios de famílias identificadas em cruzamento de bases de dados de salários e aposentadorias (INSS, RAIS e CAGED) com renda acima do que estabelece a lei. No mesmo período, número equivalente de novas famílias passaram a receber o bolsa. Esse movimento é semelhante ao registrado no ano passado, ano eleitoral. O "pente-fino" de que Veja reclama é, portanto, uma rotina de controle muito bem sucedida que garante o foco do programa e zela pelo bom uso dos recursos públicos.

Além disso e diferentemente do que diz a Veja, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mantém rigorosamente o acompanhamento da frequência de crianças e jovens às aulas mensalmente, de forma a garantir a presença dos alunos na escola.

O MDS reitera que o Bolsa Família está integralmente preservado de cortes no Orçamento. Neste ano, a previsão de gastos é de R$ 27,7 bilhões. Esse dinheiro vem mantendo milhares de famílias fora da miséria e, mais importante, garante acesso à educação, saúde e serviços.

A revista Veja poderia ter evitado o erro se tivesse procurado o ministério para checar as informações, como recomenda o bom jornalismo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Instituto Lula contesta ‘Folha’ e nega ter ‘diminuído’ FHC

Para o Instituto, o jornal força a mão em um título que parece sair em "defesa" dos governos de Fernando Henrique Cardoso


Por: Agência PT, em 4 de setembro de 2015 às 19:37:53
O Instituto Lula divulgou nota, nesta sexta-feira (4), rebatendo reportagem da “Folha de S. Paulo” que afirma que o Memorial da Democracia, lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “diminui” os feitos das gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Para o instituto, o Memorial da Democracia é uma importante contribuição para a consolidação da democracia no Brasil e faz um trabalho sério de resgate histórico das lutas populares no Brasil entre 1964 e 2002.
Em seu Faceboook, Lula publicou que a equipe multidisciplinar de pesquisadores, historiadores e jornalistas responsáveis pelo conteúdo do Memorial “não tem caráter partidário, apenas se ateve aos fatos”.
Segundo a nota, a “Folha de S.Paulo” “procurou com lupa erros que não existem no Memorial da Democracia. Em reportagem publicada na tarde de ontem (3), o jornal força a mão em um título que parece sair em “defesa” dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)”.
Confira a nota do Instituto Lula na íntegra:
Folha de S.Paulo contesta dados e fatos que não sejam elogiosos a FHC
Em uma tentativa de desqualificação de um trabalho sério de resgate histórico das lutas populares no Brasil entre 1964 e 2002, a Folha de S.Paulo procurou com lupa erros que não existem no Memorial da Democracia. Em reportagem publicada na tarde de ontem (3), o jornal força a mão em um título que parece sair em “defesa” dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Por um lado, vemos como um elogio à seriedade do nosso trabalho que a Folha de S.Paulo tenha encontrado tanta dificuldade para distorcer o conteúdo do Memorial, recorrendo a uma falsa polêmica para cumprir seu objetivo. Por outro, nos preocupa que tentem “culpar” o trabalho da equipe multidisciplinar de especialistas que montou o Memorial da Democracia pelo legado dos governos anteriores aos de Lula –sobre os quais não fazemos juízo de valor, diferentemente da própria Folha de S.Paulo diante dos registros históricos da era FHC.
Por isso, convidamos todos e todas a ler a íntegra das perguntas enviadas pela reportagem da Folha e as respostas do Instituto Lula, bem como a conhecer e fazer sua própria avaliação do Memorial da Democracia .
No texto sobre a primeira eleição de Lula, em 2002, consta que, no dia de sua posse, ele “anunciaria a primeira política pública de seu governo, o Fome Zero, embrião dos programas de transferência de renda que seriam agrupados posteriormente no Bolsa Família”. Por que programas do governo anterior —como o Bolsa Escola, o Auxílio Gás e o Cartão Alimentação—, que foram incorporados e ampliados pelo Bolsa Família, não foram citados?
Porque conceitualmente, em objetivo e em escala, não são a mesma coisa. O Programa Fome Zero e depois o Bolsa Família foram programa concebidos, em forma, universalidade e escala para erradicar a fome no Brasil. Os programas do governo anterior tinham alcance e caráter limitado, não atingiam todos os potenciais beneficiados e não tinham o caráter de direito. Inclusive a universalidade desses programas foi vetada em lei pelo governo anterior, fato que tampouco está no Memorial.
No texto sobre a eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, diz-se que o tucano “antes de se tornar ministro da Fazenda [...] era um político com tímido desempenho eleitoral”. Por que há juízo de valor (“tímido”) sobre o desempenho eleitoral de um adversário, mas não do ex-presidente Lula?
Porque haveria de ter juízo de valor sobre desempenho eleitoral de Lula se antes de 1994, em 1989, Lula quase ganhou as eleições presidenciais? Não faz sentido o pretenso paralelismo proposto pela Folha de S. Paulo. É um fato histórico que antes de ser indicado para o Ministério da Fazenda o nome de Fernando Henrique Cardoso não era cotado para as eleições presidenciais daquele ano enquanto Lula liderava as pesquisas eleitorais de então. O adjetivo encaixa-se nesse contexto.
Por que no texto sobre a eleições presidencial de 1994 não há menção ao fato de que a disputa foi vencida em primeiro turno, como acontece no texto de 1998?
Quais obras, na bibliografia do site, dão suporte à conclusão de que a vitória de Lula em 2002 “decorreu do amadurecimento do eleitorado brasileiro — que desde a eleição municipal de 2000 vinha externando o desejo de mudança política — e da complexa conjuntura que precedeu o pleito”, conforme consta no texto?
São fatos históricos que talvez o reportariado da Folha de S. Paulo seja muito jovem para lembrar, mas o Brasil viveu uma grave crise econômica e social entre 1999 e 2002, com índices sociais e econômicos muito ruins e baixa popularidade do governo federal. Todos esses fatos são verificáveis inclusive nos arquivos da Folha de S. Paulo.
Por que o site inclui fatos posteriores à primeira eleição de Lula, em 2002 —principalmente no texto sob o título “Mais democracia, mais oportunidades”, mas não apenas—, porém omite a denúncia e o julgamento da ação penal 470?
Quanto à falta de referências ao governo do PT, lembramos que teve início em 2003, período que ainda está sendo preparado pela equipe do Memorial, bem como os muitos períodos anteriores ao Golpe de 1964.
O referido (e curto) texto de apenas um parágrafo de fatos absolutamente incontestáveis é uma introdução que se refere a ampliação da democracia e das oportunidades durante o governo Lula, período que ainda não foi abordado pelo Memorial, quanto mais o período posterior aos dois mandatos de Lula.
Por que estão incluídos na linha do tempo escândalos ligados a outros partidos e figuras políticas, como o da emenda da reeleição (PSDB) e o de Celso Pitta (Maluf), mas não estão listados escândalos ligados ao PT?
 Os módulos do memorial já publicados tratam dos períodos entre 1964 e 2002.
Agradecemos às perguntas. O Instituto considera o Memorial uma importante contribuição para a consolidação da democracia no Brasil e considera normal o debate em torno de diferentes interpretações de fatos históricos. Que cada um faça a sua, que cada cidadã ou cidadão participe desse debate.
Da Redação da Agência PT de Notícias