segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

MAIS UMA VEZ ZERO HORA MANIPULA, DISTORCE E MENTE EM RELAÇÃO A REPORTAGEM

.                      Não há uma semana sem que a mídia manipule, deturpe e minta na imprensa a respeito da presidenta DILMA ROUSSEFF, do -PT - Partido dos Trabalhadores e sobre a esquerda mais combativa, bem como que use os mesmo expedientes para ocultar denúncias graves contra os conservadores e as propostas imperialistas.
.               Nesta semana passada, na sexta-feira, como se não passasse por uma revisão e copydescagem o jornal Zero Hora, publicou uma charge ridiculamente deturpadora, enquanto ocorre a acusação de que FHC teria recebido proprina de R$ 100 milhões. O chargista fez uma charge com o Lula, como se este que tivesse recebido a quantia.
.                      Agora, somente agora, na segunda feira, o jornal retifica o erro, dizendo que a acusação era contra FHC e não Lula.
.                      Mas, sem que fizesse uma charge correta, colocando quem era acusado da propina.
.                Um absurdo, normal para uma mídia manipuladora.
.                                 O 247 TRAZ UMA MATÉRIA COM MAIS DETALHES: 
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sábado, 2 de janeiro de 2016

A MATÉRIA DA REVISTA THE ECONOMIST E A MÍDIA MENTIROSA, GOLPISTA, MANIPULADORA E OMITIDORA.


Hudson Cunha
Muitas pessoas apressaram a desqualificar a matéria da Revista TheEconomist publicada sob o título “Brazil’s fall” , principalmente após as referências pela mídia mentirosa, golpista, manipuladora e omitidora.
Ora, a mídia brasileira é conhecida por estes adjetivos. Sabia que a revista era privatizante, dada a erros de análises econômicas e pró-capital financeiro em geral, mas a mídia brasileira é pior. Logo desconfiei que esta teria mostrado sua face ao falar sobre matéria referida.
E, de fato, era verdade. Omitiu, manipulou, mentiu e, ainda, deu um conteúdo golpista à matéria, distinto do que era o real conteúdo.
As interpretações da mídia brasileira omitiram, que a conclusão era de que é improvável o afastamento de Dilma Rousseff, seja pelo impeachment, por decisão do TSE ou por “renúncia forçada” e que caso isto ocorresse seria o caos:
Caso Dilma venha a ser destituída - por meio do impeachment, da cassação de seu mandato pelo TSE ou de uma renúncia forçada (nenhum dos quais parece provável no momento) - certamente sobrevirá o caos. Os defensores da presidente podem até ser menos numerosos do que já foram, mas são em muito maior quantidade do que aqueles com que Collor contava em 1992. E vão cerrar fileiras contra os “golpistas”.
A mídia também omitiu a avaliação de que o  Congresso Brasileiro é dado a desvio, incompetência e à corrupção:
“Um Congresso em que a disfunção alimenta a corrupção, que por sua vez retroalimenta a disfunção, dificilmente tomará as decisões difíceis de que a economia brasileira precisa. Mas esse é o Congresso que o Brasil têm: as próximas eleições só acontecerão em 2018. As contas públicas aguentam até lá? Diversos economistas de destaque acham que isso é difícil, mas não impossível. ...”
                             Omitiu ainda que, na avaliação da revista, o foco deveria ser na saída política e econômica, mas o foco do Congresso é no impeachment e concluiu:
Mas o fato de que esse cenário conjectural seja viável não garante que ele se realize. Para tanto, é preciso que os políticos tomem juízo com mais rapidez do que o fizeram no passado (haja vista a década perdida, iniciada nos anos 80). 
A mídia também omitiu a avaliação do vigor das instituições brasileiras:
Graças ao vigor das instituições brasileiras, é pouco provável que o País chegue ao extremo de passar por algo similar às fracassadas experiências populistas de alguns de seus vizinhos sul-americanos(...).
         A mídia também omitiu a avaliação de que os Governos petistas tiraram milhões da linha de pobreza (mesmo ocorrendo riscos atuais de regressão, no entender da revista), que o Governo Lula representou o momento áureo do orgulho brasileiro e de como seria animador uma mobilização dos políticos brasileiros por uma solução:
Demorará muito para que outro presidente possa demonstrar o orgulho exibido por Lula quando o Brasil foi escolhido como sede da Olimpíada de 2016. Mas se os políticos brasileiros se mobilizarem, a década de 2020 pode ser mais animadora. Se não o fizerem, porém, as coisas vão ficar muito piores.
         Enfim, a MÍDIA manipulou ao não mostrar a interpretação contida na matéria como um todo. Tentando só mostrar que havia previsão de elevação dos índices inflacionários, crise, etc,
          Destaco que, na área econômica quantas falhas já houveram dos analistas internacionais, principalmente quando, em plena crise internacional, Lula respondeu referindo a “marolinha” para o Brasil.
         Ao dar a interpretação de que a matéria era somente contra Dilma Rousseff e de que culpava esta por tudo; a mídia mentiu descaradamente, principalmente as redes Globo. Bandeirante e Record (esta com Boris Casoy).  

                                    Leia a matéria da UOL/FOLHA que comprova o nível de manipulação, omissão e tendência golpista da mídia, nada exatamente nada, do que foi colocado de favorável à Dilma Rousseff foi abordado na matéria mentirosa com o título: Capa da 'Economist' prevê 2016 'desastroso' para o Brasil e culpa Dilma, que pode ser lida neste link:  aqui

         Enquanto na matéria original, há claramente um reconhecimento de que as mazelas atuais não decorrem essencialmente de erros do governo Dilma Rousseff, mas tem raízes mais remotas, também, não só na Constituição de 1988 e na transição negociada da década de 80:
Assim como as dificuldades econômicas enfrentadas pelo País, os problemas políticos, por mais que estejam associados aos escândalos e manobras da atualidade, têm suas origens na transição democrática dos anos 80.
               Mas, nem tudo foi manobra, mentira e omissões, pois houve meio de comunicação que publicou a matéria na integra, como o Estado de S. Paulo: aqui 
              E,  fora da mídia tradicional, houve avaliação da revista The Economist e da matéria, como exemplo Paulo Nogueira e Fabio da Silva, respectivamente nas matérias: “O melhor a fazer com capa da The Economist é ignorá-la”(Aqui)  e  “A queda” (aqui).