terça-feira, 31 de março de 2015

O MAR DE LAMA, OPRESSÃO E DE REPRESSÃO QUE ERA O REGIME MILITAR DE 1964-1985

O MAR DE LAMA, OPRESSÃO E DE REPRESSÃO
QUE ERA O REGIME MILITAR DE 1964-1985
          Defensores do regime militar decorrente do golpe de 1º de abril de 1964 estiveram nas manifestações de 15 de março, faziam o pedido de intervenção militar e se diziam combatentes contra a corrupção e a esquerda. Só não deixaram claro a favor de quem. Da pátria e sinceros, duvido!
            O regime militar de 1964-1985, de 21 anos, não é um exemplo de combate aos maus feitos, pois grassava a corrupção durante aquele regime envolvendo militares e civis. Aos mesmo tempo em que aplicava em obras  megalomaníacas, inúteis e/ou sem transparência como Angras I e II, Ferrovia do Aço, Aço Minas, Tucuruí, etc, Somava a isto, arrocho salarial sem precedentes, onde o salário mínimo a cada ano se tornava menor e os trabalhadores trabalhavam sob o tacão de uma verdadeira ditadura nas fábricas, ditadura esta que foi facilitada por, entre outras decisões do regime ditatorial[1], com a de intervenção em todos os sindicatos que defendessem os interesses e anseios dos seus membros. Também, de repressão dirigida aos estudantes, professores e suas entidades que defendessem a universidade democrática, voltada para os interesses nacionais e para os diversos padrões de cultura, como a proposta original da UnB.  A UnB e outras universidades sofreram abomináveis intervenções.
            Tal era o nível de corrupção que somente em uma edição do jornal Movimento foram apontados 2.000 casos de corrupção. Porém, a reação do regime militar não foi de se apurar e nem de responder uma a uma das denúncias, pelo contrário foi calar e reprimir o jornal com recolhimento da edição, inclusive com uso em algumas cidades de força militar do exército. O título daquele jornal era bastante significativo “GEISEL NUM MAR DE LAMA”.
       Na gestão do ditador seguinte, no Governo Figueiredo, a corrupção avançava, até o filho deste Presidente-ditador se beneficiou de empréstimos na Caixa Econômica Federal para construir o Motel Playtime, no DF, com recursos que deveriam ser destinados para a construção de casas populares.
            Os prefeitos das capitais, os governadores, o prefeito/governador do DF e os prefeitos em municípios eleitos pelo regime como de segurança nacional, eram nomeados e não havia eleições para escolha dos titulares. E só consultar os anais do Congresso para se encontrar as acusações e descrições de casos de corrupção, tanto no DF como em capitais estaduais, cujo autores não recebiam a merecida reprimenda.
            Até alguns oficiais militares se beneficiavam dos recursos do exército para realizar trabalhos em seus espaços particulares, posses e propriedades.
            Exemplo, na Fazenda Buraco, em Sobradinho, o proprietário José de Sousa e Silva tentou evitar uma invasão de parte de sua propriedade por um oficial militar, este apontou a uma arma na cabeça do proprietário da gleba disse: “Sou oficial do Exército. Nós mandamos neste país. Se o senhor reagir ou tentar ir à justiça, puxo o gatilho. E nada me acontecerá.”
            Somente após o regime militar, 1989, o Senhor José de Sousa e Silva foi procurado por um emissário do Bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, comunicando que comprara os direitos possessórios de parcela da Fazenda Buraco e gostaria de conversar com o titular com documentos no Cartório.
            Na época, fui um dos advogados constituídos por José de Sousa e Silva, este acabou negociando com a instituição religiosa, por um preço simbólico o imóvel, pois caso entrasse na Justiça poderia perder ação com arguição de usucapião pelos compradores da posse.
            Mas, nesta propriedade, tinha algo mais absurdo, além das construções para hospedagem, reuniões e piscinas, ruas formadas e ladeadas com grandes pedras, estas carregadas com choro, conforme os vizinhos, por recrutas do exército, estes ainda tiveram que trabalhar nas construções do coronel na propriedade. Trata-se do imóvel onde hoje funciona a sede Renascer da Igreja Sara Nossa Terra, no Lago Oeste.
            Outra irregularidade, com a qual desviava-se vultuosos recursos públicos, era a de políticos e empresários que pegavam crédito rural com juros zero e correção abaixo da inflação sob o pretexto que aplicariam no meio rural desviavam para aplicação na especulação financeira ou em campanha política. Quando acusados, nada. E podiam pegar novos empréstimos. Era uma forma “legal” de premiar os apoiadores do arbítrio.
            Não é à-toa que o regime militar, logo em seu nascedouro, recebeu uma crítica, da Folha de S. Paulo, de 3 de abril de 1964, já dizia que o sobre o regime que se autodenominava de “revolucionário”, que fora instalado centralmente para combater a corrupção e ao comunismo. Ocorria o cumprimento do segundo objetivo, pois quanto ao primeiro, o Governo Revolucionário já chamara para ingressar em seus quadros pessoas afamadas como irresponsáveis no trato do Erário.
           Mas, pessoas que tentavam apurar os atos ditatoriais, de corrupção e as benesses para os protegidos do regime eram perseguidas, com demissão, ou mesmo, como ocorreu com o jornalista Wladimir Herzog, que foi torturado até a morte.
Em cada Ministério, havia uma seção de investigação, do SNI e/ou DOPS para reprimir a mínima manifestação espontânea dos servidores que ali trabalhavam e de cidadãos frequentadores das repartições.
Os brasileiros e brasileiras viam com clareza os atos de corrupção não combatidos pelo regime e crescia a luta contra o desmandos, corrupção e submissão ao estrangeiro, desagregava o regime, apesar da censura, existente até nas redações dos jornais conservadores, como o Estado de S. Paulo, que publicou versos nos locais onde ficariam as matérias censuradas, foram 4 edições de Os Lusíadas, de Camões.
            Foi ficando claro também que o combate pelo regime militar ao comunismo era usado somente como pretexto para se combater, na realidade, patriotas de todas as matizes, democratas e autênticos defensores dos interesses nacionais, da elevação do padrão de vida dos trabalhadores e da democracia.
            É facilmente comprovável, principalmente após a descoberta de documentos secretos constantes na Bibliotecas Lyndon Johnson e John Kennedy, nos EUA, que o golpe não era para combater ao comunismo ou à corrupção, mas sim essencialmente para a submissa defesa dos interesses políticos, econômicos e militares dos EUA, cujos emissários daquele país na prática dirigiram o golpe militar, o que obtiveram numa política de influência na formação dos militares brasileiros.[2]
HUDSON CUNHA, Ex-aluno da UnB, expulso, em 1977, ex-Secretário do Diretório Universitário/UnB.
Atualmente advogado, economista e editor do bloghttp//:bemvisitado.com


[1] Muitas as políticas contrárias à classe trabalhadora, como a adoção do FGTS para facilitar as demissões e reduzir salários, a redução de fiscalização que possibilitava super-exploração dos operários, a exigência de muitas horas extras e a elevação dos riscos nos exercícios profissionais resultando até na elevação drásticas dos acidentes de trabalho, etc.
[2] Lincoln Gordon, embaixador do EUA no Brasil, escolhido no esquema do Departamento de Estado de seu país, menos de um mês antes do golpe, em 04/03/1964, disse Nosso MAP (Programa de Assistência Militar) é fator importante, que influência os militares a serem pró-EUA e pró-Ocidente, e sua importância neste setor está aumentando”. E depois na TV Americana, cerca de 18 anos depois,:“E compramos políticos brasileiros.” E mais, “Eu não praticaria os atos que pratiquei no passado”.  E, o analista político e filólogo norte-americano Noam Chomsky analisando o papel dos EUA em 1964, disse na Universidade de Harvard em 1985:” Nós instalamos o primeiro verdadeiro grande estado de segurança nacional, estado semi-nazista da América Latina, com tortura de alta-tecnologia e assim por diante’.

segunda-feira, 30 de março de 2015

FOLHA DE S. PAULO DISTORCE MAIS UMA NOTÍCIA EM RELAÇÃO A JOSÉ DIRCEU

               No dia 22/03/2015, domingo (ah, como escolhem domingo), a Folha S. Paulo publicou uma matéria comprometedora de José Dirceu, onde constava uma notícia distorcida que recebeu até crítica do próprio ombudsman do jornal.
               De forma manipulada, numa agressão ao ex-Ministro, taxativamente a Folha titulou a matéria com a seguinte assertiva: “Dirceu recebia parte da propina paga ao PT, afirmam delatores”.
                Mas, a Camargo Correa declarou que o conteúdo da notícia não tinha procedência, que todos os serviços contratados foram realizados pela firma de José Dirceu. E que quem afirmar a acusação fora um não delator e um “anônimo” (?).
                Como o Globo que inventou um depoimento prestado na semana das eleições que não existiu e que comprometeria Dilma e Lula como sabedores do esquema (uma falsidade na edição de 23/10/2014), somente foi corrigida em menor destaque após as eleições (30/10/2014); a Folha também manipulou nos erros cometidos na reportagem tendo feito a retificação na coluna quase oculta ERRAMOS, com 10 linhas, o que mereceu crítica até da ouvidora da própria Folha.
                O uso da palavra representante dá a entender porta-voz, que não é o caso, pois o anônimo (?) não representava a empresa na informação, pois a empresa, por seu advogado, diz exatamente o contrário, que todas relações foram legais e houve prestação de serviços.
                A manipulação da matéria não é só no título, mas também internamente, quando fala que a declaração é de um Diretor da Empresa, Paulo Pessoa (não delator premiado) e de um representante da empresa. 

domingo, 29 de março de 2015

PT convoca militância para série de mobilizações no País


A Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou, nesta sexta-feira (27), uma circular para mobilizar os militantes a saírem às ruas em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e das reformas política, da mídia e tributária. “Diante do atual momento político do país, o Partido dos Trabalhadores é chamado a aprofundar as mudanças iniciadas pelos governos Lula e Dilma e a defender o projeto democrático, popular e socialista que orienta nosso partido ao longo destes 35 anos de história”, diz o documento. No documento, o partido faz mobilização para os atos organizados por movimentos sociais e marcados para os dias 30 e 31 de março, 2 e 7 de abril e 1º de maio, Dia do Trabalhador. Na circular, o partido voltou a condenar as manifestações de golpismo, intolerância e ódio. “Diante destes, sairemos às ruas em defesa da democracia e das nossas bandeiras. Democracia sempre mais, ditadura nunca mais”, afirma o partido. Além disso, o PT relembrou importância do 5º Congresso Nacional do partido, a ser realizado entre os dias 11 e 14 de junho, em Salvador. Para a legenda, o momento deve ser encarado como uma oportunidade de defesa da sigla e do projeto político. Antes da etapa nacional, acontecerão, em abril, congressos municipais e etapas livres do 5º Congresso do PT. Em maio, serão realizados congressos estaduais em preparação para a etapa nacional. “Convocamos cada militante e dirigente do Partido dos Trabalhadores a participar ativamente da mobilização do partido e dos movimentos populares nas próximas semanas”, defende a legenda. Leia a circular do PT Nacional, na íntegra: “Companheiras e companheiros, Diante do atual momento político do país, o Partido dos Trabalhadores é chamado a aprofundar as mudanças iniciadas pelos governos Lula e Dilma e a defender o projeto democrático, popular e socialista que orienta nosso partido ao longo destes 35 anos de história. É hora de mobilização e de ir às ruas em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e das reformas democráticas e populares, como a reforma política, a lei da mídia democrática, uma reforma tributária progressiva com imposto sobre as grandes fortunas e as reformas urbana e agrária. Além disso, participaremos nos estados e nacionalmente das diversas iniciativas de articulação de frentes e fóruns populares, que reúnam movimentos sociais, centrais sindicais, partidos, juventudes, intelectualidade progressista e trabalhadores da cultura, em defesa da democracia e de uma plataforma de reformas estruturais. O PT defende os direitos de reunião e livre manifestação, mas repele manifestações de golpismo, intolerância e ódio. Diante destes, sairemos às ruas em defesa da democracia e das nossas bandeiras. Democracia sempre mais, ditadura nunca mais. Ao mesmo tempo, nos dedicaremos à realização dos congressos municipais e etapas livres do 5o Congresso do PT em abril, dos estaduais em maio e da etapa nacional, de 11 e 14 de junho, que deve ser encarado como um momento de defesa do PT e do nosso projeto político, de debate sobre a estratégia e programa partidário e das mudanças necessárias ao partido para seguirmos mudando o Brasil. Para isso, convocamos cada militante e dirigente do Partido dos Trabalhadores a participar ativamente da mobilização do partido e dos movimentos populares nas próximas semanas. Aos diretórios municipais e estaduais, orientamos que convoquem plenárias com a militância do PT, reúnam as instâncias partidárias para debatermos coletivamente a conjuntura e as tarefas do nosso partido. 
 Agenda: - 

    • 30 de março – reunião da Comissão Executiva Nacional com os presidentes estaduais do PT e o ex-presidente Lula;  
  • 31 de março e 01 de abril – organizar e participar das plenárias populares com os movimentos sociais em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia, da reforma política e da Petrobras; 
  • - 2 de abril – participar dos atos dos movimentos sociais em defesa da reforma política, contra a PEC 352/2013 e pela devolução por parte do ministro do STF, Gilmar Mendes, da ação que torna inconstitucional o financiamento empresarial de campanha (“Devolve, Gilmar”); 
  •  - 7 de abril – participar do Dia Nacional de Lutas, convocado pela CUT e outros movimentos sociais, com concentração em Brasília contrária à votação do PL 4330, da terceirização, na Câmara dos Deputados, e mobilização nos demais estados com a pauta ampliada em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e da reforma política; 
  • - Abril – Congressos Municipais e etapas livres do 5o Congresso do PT; - 1o de Maio – Participar e organizar com as centrais sindicais e os movimentos populares uma grande mobilização da pauta da classe trabalhadora no 1o de Maio, a exemplo do que foi o dia 13 de março; - Maio – Congressos Estaduais do PT e etapas livres do 5o Congresso do PT; 
  • - 11 a 14 de junho – 5o Congresso Nacional do PT. Rui Falcão Presidente Nacional do PT 
 Romênio Pereira Secretário-Geral do PT
 Bruno Elias Secretário Nacional de Movimentos Populares do PT”
  • EXTRAÍDO DO SITE DO PT.ORG.BR

PT: AINDA É ALTERNATIVA POLÍTICA DA MILITÂNCIA


 
 
            O PT é a alternativa política vinculada aos interesses e anseios das maiorias que constroem a riqueza da nação. Apesar de haver uma crítica corrente de que o PARTIDO DOS TRABALHADORES já “perdeu a capacidade de representar algum futuro para a sociedade brasileira”. gestada por segmentos da esquerda aliada aos conservadores e da esquerda isolada das massas, também, repetida pela direita. 
            São concepções de fundo ideológico de pessoas que não comungam efetivamente com as propostas do PT, tanto que muitos deles foram ex-integrantes da legenda que se mostraram incapazes ou discordantes com a perspectivas partidárias.
            Estes “críticos” de hoje para terem maior publicidade, aproveitam o ataque da mídia monopolista e conservadora, com notícias falsas, manipuladas, permanentes e com ocultação das realizações dos governos petistas.
            Não comungamos com estes críticos de ocasião, por isso, serenamente, vamos analisar as alternativas que se apresentam para a população brasileira, que cobra por mudanças, seriedade no trato da coisa pública e fidelidade aos interesses e anseios presentes e históricos da maioria da população.

             Tais expectativas populares, deve servir para analisar as quatro forças políticas se apresentam na cena política brasileira contemporânea com possibilidades de se viabilizarem:

A primeira, mas não a mais viável, representada pelo PSDB e seus sequazes (como DEM, segmentos da Rede, direita do PMDB, PPS, etc), cuja experiência histórica é conhecida pelos brasileiros.  Representam um retrocesso político, pois o que propõem na realidade é um programa de benefícios à burguesia nacional e internacional, com privatizações, arrocho salarial, desemprego, cortes dos gastos públicos, redução dos programas sociais, quebra da economia…, enfim, a adoção de uma política neoliberal.
A segunda alternativa, é esquerdista ou à esquerda do PT, encontra-se em partidos com pouca implicação social, sem peso na cena política, apesar de muitos de seus quadros serem valorosos e possuírem identidade com um programa mais avançado para as classes trabalhadoras.
A terceira vertente, minoritária tanto que quer recorrer a força das armas – mas que segmentos da imprensa fazem questão de destacar –  são os que defendem a volta do regime militar, do qual os brasileiros e brasileiras já conhecem suas características de um fascismo tupiniquim, que, no período de 1964-1985, acabou por mostrar sua verdadeira face, de um regime caracterizado pelo autoritarismo ditatorial, corrupção, repressão com imposições, censura e tortura, subserviência aos capitalistas internacionais e um projeto de desenvolvimento baseado quase exclusivamente no interesse dos monopólios, portanto, com evasão de divisas, internacionalização de econômica e arrocho salarial drástico onde o salário mínimo em pleno curso do golpe perdeu seu poder aquisitivo em 79% de 1964 a 1974 em comparação ao Governo Jango, que só começaria a ser retomado com após o Governo Collor. E o que pior, agora, os defensores do golpe vêm acompanhados de pessoas portanto a suástica nazista, como se pode ver na manifestação de 15 de março de 2015.
                Entre estas alternativas com maior viabilidade é a quarta, a petista, que se mostra a melhor, até aqui vinha desenvolvendo um programa de atendimentos às necessidades da população ao mesmo tempo que permitia o desenvolvimento econômico com a distribuição do produto social entre as diversas classes.
                        Mas, este modelo, em plena crise econômica, se mostra esgotado, é necessário priorizar um dos lados, portanto, neste contexto, é necessário  que se faça corretivos nos rumos governamentais de acordo com o programa histórico do partido, reivindicado pelo povo interação com o movimento social, voltado para as maiorias que constroem a riqueza da nação e para que a produção de fato aconteça neste país, tendo comprometimento com defesa do interesse nacional e com uma política internacional de autodeterminação dos povos.
            Ademais, com poucas exceções, nos governos em que assumiu, o PT tem adotado o modo petista de governar, onde são relevantes as prioridades é há elevação do padrão de vida da população, a criação de canais debate e de participação popular cada vez mais aperfeiçoados e o saneamento das contas públicas.
            É o partido com maior ligação com as classes fundamentais da cidade e do campo, capazes de liberar a mudança da realidade brasileira, como a classe trabalhadora assalariada, os agricultores familiares e os segmentos médios mais necessitados, que levam inclusive o governo a tomar medidas cada vez mais progressistas.
            Quanto a moralidade administrativa, quando comparado com outros partidos não está entre o que possuem mais desvios, mas é aquele que conta com a mais definida política de combate à corrupção, já tendo implementado por iniciativa dos governos  Lula e Dilma, arcabouço jurídico e mecanismos que foram elogiados nacional e internacional.
            Há fato de alguns poucos membros do Partido que desviaram da rota e da moralidade e ocorreu julgamento questionáveis de outros, mas, há corretivos tomados para o Partido que são adotados, tão logo confirmado fatos desabonadores, ocorre a expulsão ou há o afastamento voluntário do Partido, como nos casos de André Vargas (deputado federal), Luiz Moura (Deputado Estadual) e Mauro Henrique Chagas (prefeito).
            Fato destacável é que uma de suas militantes, Dilma Vana Rousseff, foi reeleita presidenta da República, com um programa que mexe com interesses de poderosos grupos econômicos, como o das seis famílias que dominam as telecomunicações no País.
           Com esta convicção, nota-se que, na conjuntura, ainda há muitas possibilidades para a continuidade de nosso projeto político, conquanto que haja coerência não só de nossos militantes e filiados, mas também do governo atual, que deve rumar para uma política de acordo com a prometida durante a campanha eleitoral de ampliar direitos, democracia e o tratamento ilibado da gestão pública.
            Apesar de os adversários do PT, à esquerda e à direita, tentarem acusar a falência do partido, ainda, é ele a melhor alternativa da maioria dos brasileiros.
            Tal é o peso do PT, na realidade brasileira, que a mídia inicia seus editoriais atacando o Partido, sabe que legenda pode realmente mudar mais a realidade brasileira e é a melhor alternativa política para a militância mais autêntica.
            Na defesa desta alternativa, os petistas, fieis à estratégia partidária, devem denunciar as manipulações da mídia, esclarecer as perspectivas das alternativas apresentadas na cena política, demonstrar porquê efetivamente opõem à Dilma Rousseff e ao PT e participar da luta para efetivamente influir nos rumos dos governos de acordo com as atuais exigências da realidade local, nacional e internacional.

DO PARTIDO DOS TRABALHADORES: ALTERNATIVA POLÍTICA DA MILITÂNCIA

DO PARTIDO DOS TRABALHADORES: ALTERNATIVA POLÍTICA DA MILITÂNCIA



            Há uma crítica corrente nos segmentos da esquerda aliada aos conservadores e da esquerda isolada das massas, repetida pela direita, de que o PARTIDO DOS TRABALHADORES já “perdeu a capacidade de representar algum futuro para a sociedade brasileira”.
            São concepções de fundo ideológico de pessoas que não comungam efetivamente com as propostas do PT, tanto que muitos deles foram ex-integrantes da legenda que se mostraram incapazes ou discordantes com a perspectivas partidárias.
            Estes “críticos” de hoje para terem maior publicidade, aproveitam o ataque da mídia monopolista e conservadora, com notícias falsas, manipuladas, permanentes e com ocultação das realizações dos governos petistas.
            Não comungamos com estas opiniões, por isso, serenamente, vamos analisar as alternativas que se apresentam para a população brasileira, que cobra por mudanças, seriedade no trato da coisa pública e fidelidade aos interesses e anseios presentes e históricos da maioria da população.
             Tais expectativas populares, deve servir para analisar as quatro forças políticas se apresentam na cena política brasileira contemporânea com possibilidades de se viabilizarem:
A primeira, mas não a mais viável, representada pelo PSDB e seus sequazes (como DEM, segmentos da Rede, direita do PMDB, PPS, etc), cuja experiência histórica é conhecida pelos brasileiros.  Representam um retrocesso político, pois o que propõem na realidade é um programa de benefícios à burguesia nacional e internacional, com privatizações, arrocho salarial, desemprego, cortes dos gastos públicos, redução dos programas sociais, quebra da economia..., enfim, a adoção de uma política neoliberal.
A segunda alternativa, é esquerdista ou à esquerda do PT, encontra-se em partidos com pouca implicação social, sem peso na cena política, apesar de muitos de seus quadros serem valorosos e possuírem identidade com um programa mais avançado para as classes trabalhadoras.
A terceira vertente, minoritária tanto que quer recorrer a força das armas - mas que segmentos da imprensa fazem questão de destacar -  são os que defendem a volta do regime militar, do qual os brasileiros e brasileiras já conhecem suas características de um fascismo tupiniquim, que, no período de 1964-1985, acabou por mostrar sua verdadeira face, de um regime caracterizado pelo autoritarismo ditatorial, corrupção, repressão com imposições, censura e tortura, subserviência aos capitalistas internacionais e um projeto de desenvolvimento baseado quase exclusivamente no interesse dos monopólios, portanto, com evasão de divisas, internacionalização de econômica e arrocho salarial drástico onde o salário mínimo em pleno curso do golpe perdeu seu poder aquisitivo em 79% de 1964 a 1974 em comparação ao Governo Jango, que só começaria a ser retomado com após o Governo Collor. E o que pior, agora, os defensores do golpe vêm acompanhados de pessoas portanto a suástica nazista, como se pode ver na manifestação de 15 de março de 2015.
                Entre estas alternativas com maior viabilidade é a petista, que se mostra a melhor, até aqui vinha desenvolvendo um programa de atendimentos às necessidades da população ao mesmo tempo que permitia o desenvolvimento econômico com a distribuição do produto social entre as diversas classes.
                        Mas, este modelo, em plena crise econômica, se mostra esgotado, é necessário priorizar um dos lados, portanto, neste contexto, é necessário  que adote
corretivos nos rumos governamentais, de acordo com a programa histórico do partido reivindicado pelo povo trabalhador e que foi elaborado em interação com o movimento social, voltado para as maiorias que constroem a riqueza da nação e para que a produção de fato aconteça neste país, tendo comprometimento com defesa do interesse nacional e com uma política internacional de autodeterminação dos povos.
            Ademais, com poucas exceções, nos governos em que assume, o PT tem adotado o método petista de governar, onde são relevantes as prioridades é a elevação do padrão de vida da população, a criação de canais debate e de participação popular cada vez mais aperfeiçoados e o saneamento das contas públicas.
            É o partido com maior ligação com as classes fundamentais da cidade e do campo na mudança da realidade brasileira, como a classe trabalhadora assalariada, os agricultores familiares e os segmentos médios mais necessitados, que levam inclusive o governo a tomar medidas cada vez mais progressistas.
            Quanto a moralidade administrativa, quando comparado com outros partidos não está entre o que possuem mais desvios, mas é aquele que conta com a mais definida política de combate à corrupção, já tendo implementado por iniciativa dos governos  Lula e Dilma, arcabouço jurídico e mecanismos que foram elogiados nacional e internacional.
            Há fato de alguns poucos membros do Partido que desviaram da rota e da moralidade e ocorreu julgamento questionáveis de outros, mas, há corretivos tomados para o Partido que são adotados, tão logo confirmado fatos desabonadores, ocorre a expulsão ou há o afastamento voluntário do Partido, como nos casos de André Vargas (deputado federal), Luiz Moura (Deputado Estadual) e Mauro Henrique Chagas (prefeito).
            Fato destacável é que uma de suas militantes, Dilma Vana Rousseff, foi reeleita presidenta da República, com um programa que mexe com interesses de poderosos grupos econômicos, como o das seis famílias que dominam as telecomunicações no País.
           Com esta convicção, nota-se que, na conjuntura, ainda há muitas possibilidades para a continuidade de nosso projeto político, conquanto que haja coerência não só de nossos militantes e filiados, mas também do governo atual, que deve rumar para uma política de acordo com a prometida durante a campanha eleitoral de ampliar direitos, democracia e o tratamento ilibado da gestão pública.
            Apesar de os adversários do PT, à esquerda e à direita, tentarem acusar a falência do partido, ainda, é ele a melhor alternativa da maioria dos brasileiros.
            Tal é o peso do PT, na realidade brasileira, que a mídia inicia seus editoriais atacando o Partido, sabe que legenda pode realmente mudar mais a realidade brasileira e é a melhor alternativa política para a militância mais autêntica.
            Na defesa desta alternativa, os petistas, fieis à estratégia partidária, devem denunciar as manipulações da mídia, esclarecer as perspectivas das alternativas apresentadas na cena política, demonstrar que efetivamente opõe a Dilma Rousseff e ao PT e participar da luta para efetivamente influir nos rumos dos governos de acordo com as atuais exigências da realidade local, nacional e internacional.
            

sábado, 28 de março de 2015

VACCARI, GLEICE E HUMBERTO SERÃO CONDENADOS, SE HOUVER NOVA OMISSÃO E/OU TIMIDEZ DO PT E DO GOVERNO


Na campanha, havia respostas.
            Nunca antes neste País se viu uma campanha tão sistemática e nacional de notícias dirigidas pelos grandes órgãos de comunicação contra um governo recém eleito, o principal partido de sustentação deste e contra os militantes desta agremiação.  Mesmo já passadas as eleições o clima continua de disputa, necessitando uma resposta petista a altura, similar a que desenvolvia no período de campanha.
Nesta batalha, a grande mídia recorre a um vale tudo, caracterizado por uma série de sucessivas notícias com conteúdo falso, deturpados, parciais, exagerados, replicados nas agências de notícias e em diversos órgãos de comunicação que são manipulados com datas precisas para serem divulgadas.
            Como na mentirosa matéria: “Eles sabiam de tudo!” publicada pela Revista Veja, na véspera das eleições, pela Revista Veja aludindo a existência um depoimento ao MP e a PF do doleiro em referência à Dilma e Lula, transcrevendo um trecho deste depoimento. Uma falsidade armada.
            Pari passu, ainda em fim de semana antes das eleições, o jornal O Globo divulgou
matéria afirmando que o doleiro, no dia 21 de outubro dera um depoimento sem comprometer Dilma e Lula, mas, no dia 22 de outubro, teria retificado o depoimento e declarado que Lula e Dilma sabiam de tudo. Era FALSO, não houve este depoimento e nem retificação de forma alguma.
            Outras notícias foram armadas, como a da Folha S. Paulo que dizia “Doleiro nome Lula e Dilma” e do Estado de S. Paulo afirmando Lula teria ordenado o pagamento a uma agência de publicidade, com dinheiro da corrupção da Petrobrás. FALSAS notícias e da mesma semana.
            O jornal “O Globo”, em letras garrafais, público na sexta-feira (24/10), “Oposição vai à PGR pedir investigação contra Dilma e Lula sobre corrupção na Petrobrás”, em letra um pouco menor segue: “pedido será entregue nesta sexta-feira. Doleiro teria dito que o Planalto sabia do esquema de corrupção na estatal”.

            Estas notícias manipuladas, com conteúdo falso, foram reproduzidas, com a exibição bombásticas da capa Veja em praticamente todos os meios de comunicação de massa da grande imprensa. A ela se somavam declarações com manchetes garrafais como: ‘” Lula está com um pé na cadeia’, diz jornalista sobre revelações bombásticas de Yousseff, em vídeo da revista Veja, de sexta-feira (24).
            Atitude não muito distinta foram armadas em relação às referências inexistentes até então em relação ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que, conforme a imprensa, estaria totalmente comprometido por delatores. Eram factoide, como se a mídia quisesse pautar o Juiz Moro, que preside o inquérito em Curitiba, Paraná.
            Somente dia 30 de outubro de 2014, após a apuração das eleições com a vitória de Dilma Rousseff, a Globo efetivamente reconhece que a matéria errara e que não houvera depoimento do dia 22 de outubro comprometendo Dilma e Lula.
            O PT e a própria presidenta não ficaram inertes, reagiram com respostas aos ataques e em busca de decisões judiciais, inclusive com direitos de resposta, como o obtido após a publicação da Veja e a forma de manifestação da oposição.
            Não ficam aí as manobras da mídia, factoides são sucessivos, inclusive na tentativa de caracterizar divisões entre Lula e Dilma, quanta notícia falsa. E, mesmo conversas não entabuladas, são descritas nos meios de comunicação de massa. Como recentemente, a divulgada pelo Estadão, ao afirmar que Lula encontrara com Dilma e recebera a notícia que Dilma alteraria as medidas provisórias 664 e 665. Uma notícia com conteúdo falso que recebeu clara reprimenda de Lula, tendo o Instituto Lula em nota desmentido o jornal e afirmado “Lamentamos a publicação da informação incorreta pelo jornal sem a devida checagem dos fatos”.

            Por outro lado, a grande imprensa não dá o mesmo destaque para matérias que seriam interessantes a opinião pública saber, como a de que delegados da Polícia Federal que apuram o caso, fizeram campanha para Aécio Neves, que a esposa do Juiz Moro assessora o PSDB e advoga para multinacionais do ramo do Petróleo que seriam beneficiadas em privatização da Petrobrás, que houve pressão de congressistas sobre a questão de seus nomes aparecerem na lista dos beneficiados com o esquema de corrupção na Petrobrás, que o esquema de corrupção na Petrobrás já ocorria na época do Governo FHC,  que a Petrobrás ainda consegue dados recordes de produção, que o índice de inflação em série histórica menor do que de FHC e Lula, que distantamente que a grande mídia publicou Barusco não disse que o PT ilegalmente recebeu R$ 200 milhões de empreiteiras, que era impossível no espaço ocupado haver 6 pessoas por metro quadrado na manifestação da avenida paulista de 15 de março, que a ditadura militar era um regime corrupto, etc.

Há ainda uma manobra da imprensa em desconstruir a dimensão das medidas anticorrupção tomadas por Dilma Rousseff e Lula que receberam elogios de especialistas nacionais e estrangeiros, inclusive quando coloca como crime a corrupção ativa, ou seja, agora se pode punir também o corruptor, que ficava impune e que, graças a nova legislação, é possível maior aprofundamento das investigações dos atos de corrupção na Petrobrás, no CARF e até do HSBC.
Além disto, lembro que, durante o julgamento da Ação Penal 470, o Partido dos Trabalhadores se mostrou tímido, pensando que a único ilícito que seria atribuído alguns poucos dirigentes do PT seria de caixa 2, que não era crime, mas simples ilícito financeiro, com punibilidade reduzida.
Ditadura: repressão e corrupção
 Eis que na condenação final, mesmos com provas tendenciosas ou insuficientes, valendo de deturpações da teoria do domínio do fato, foram condenados diversos petistas e até no crime de formação de quadrilha.
Até agora, novamente, nota-se que a Direção petista e Governo timidamente enfrentam a manipulação da mídia, na orquestrada ação desta contra petistas e a presidenta Dilma e na tentativa de criação de divisões no seio do governo, o que pode resultar até num golpe de estado contra a Presidenta reeleita democrática e legitimamente e, certamente, na condenação dos petistas indiciados, mesmo que haja falta de provas e nenhuma ilicitude nas obtenções de financiamento de campanhas.
Dada principalmente a timidez petista e do governo, hoje, em pesquisas de opinião é possível constatar um baixo índice de aprovação da Presidenta e do PT.
Assim é de se esperar que o PT não fique acuado e se reorganize, até com rejeição da política de se recorrer a financiamento empresarial de campanha, realize um novo Processo de Eleições Diretas interno, e quiçá externo, para escolha de novas direções capazes de responder a esta conjuntura, crie e use canais democráticos de participação interna e mobilize também a sua militância, não deixando de lado o fato que a direita organiza e capitaneia manifestações. Por outro lado, é necessária uma ação enérgica do Partido para manter uma efetiva, eficiente e eficaz política de comunicação que consiga desmentir as manobras caluniosas, difamadoras e condenadoras da mídia.
Já ao Governo, cabe cuidar também manter a unidade de seus membros e formar sua área de comunicação com pessoas realmente dispostas a contrapor a batalha midiática golpista.
Hudson Cunha
do blog Bem Visitado

quinta-feira, 26 de março de 2015

VOCÊ SABIA: COMO A VEJA E A REDE GLOBO MANIPULARAM, COM OS OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, A NOTÍCIA FALSA SOBRE LULA E DILMA ROUSSEFF, AFIRMANDO QUE ELES SABIAM DO ESQUEMA DO PETROLÃO.

Hudson Cunha
         A VEJA, com destaque, noticiou uma matéria mentirosa que, no dia 21 de outubro de 2014, terça-feira, houvera um depoimento de Alberto Yousseff declarando que Lula e Dilma Rousseff sabiam tudo sobre a roubalheira da Petrobrás.
 A revista VEJA, com edição antecipada (normalmente era lançada aos sábados, foi lançada então na quinta-feira), noticia depoimento de Alberto Yousseff, doleiro do esquema da Petrobrás, acusando que, no depoimento do dia 21 de outubro de 2015, aumentara de 30 para 50 os parlamentares citados, que possuía dez mil notas fiscais para provar suas declarações e que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobrás.
A capa de Veja, com destaque, colocava, entre as fotos de Dilma Rousseff e Lula, a descrição precedendo: 
“PETROLÃO: O doleiro Alberto Yousseff, caixa do esquema de corrupção da Petrobrás, revelou à Policia Federal e ao Ministério Público Federal, na terça-feira passada, que Lula e Dilma Rousseff tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal”
E, em letras garrafais e em caixa alta, abaixo da foto de Lula e Dilma Rousseff:
ELES
SABIAM
DE TUDO

Na realidade, MENTIRA, não houve qualquer depoimento do doleiro na terça-feira, dia 21 de outubro de 2014, com a referida acusação sobre Lula e Dilma. Mentira que também repetiu a Revista  Veja em seu site (clique aqui).

A TV Globo aproveitando da matéria replicou em todos os seus noticiários o conteúdo da Revista, certamente sabendo do conteúdo real do depoimento da Lava Jato, dado que repórteres da Globo vinha acompanhando o dia a dia da operação policial e do Ministério Público.  O mesmo fez outros meios de comunicação.
Também, como um caráter oportunista, o senhor Aécio Neves, concorrente de Dilma Rousseff, aproveitou para dar entrevista coletiva, assacando diversas críticas baseando na reportagem mentirosa da Revista VEJA, formulou requerimento à Procuradoria Geral da República documento requerendo aprofundamento das investigações.
E, diversos portais da internet, também, deram grande destaque à matéria mentirosa da VEJA, mesmo após Dilma Rousseff ter usado do programa eleitoral para acusar a baixaria da acusação, que denominou de “terrorismo eleitoral”, bem como após ela conseguir direito de resposta no site da Veja, que a revista tentou evitar publicar apesar da determinação judicial, tendo que curvado depois de tergiversações à ordem recebida (vide aqui).
A Globo, em seu noticiário, afirmou que procurara o advogado de defesa de Yousseff e este negara comentar sobre o assunto. De novo é pega a GLOBO na possível MENTIRA, como se verá abaixo, procurado o advogado não ficou omisso.
         Depois desta manobra, ainda, houve uma do Jornal Globo, afirmando que o advogado do doleiro declarara que houvera no dia 22 uma retratação do depoimento de 21 de outubro de 2014, que não fizeram qualquer acusação à Presidenta Dilma Vana Rousseff e a Luiz Inácio Lula da Silva, por outro que comprometia a presidenta e o ex-presidente.
Pois, o Advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto, coordenador de Defesa do doleiro Alberto Yousseff negou em entrevista jornal Valor Econômico que tenha sido realizada em 22 de outubro, uma retificação no depoimento prestado por Yousseff no dia anterior. E pediu para apurar estes o que poderia ser atribuído como vazamento.
         As eleições se realizaram, no dia 26 de outubro, Dilma Rousseff, os defensores de Aécio Neves, em praticamente todo Brasil, divulgavam nas redes sociais a capa da Veja com comentários acusatórios à Dilma Rousseff e cabos eleitorais, na hora das urnas, postaram próximos aos locais de votação com a revista Veja, também, assacando adjetivos e críticas a Dilma Rousseff, Lula e PT como se a reportagem se referisse a fatos verídicos.
         Eis que, mesmo assim, com estas e outras manobras da direita, DILMA ROUSSEFF sai vitoriosa.
         O Portal UOL, que participara da divulgação da fraude contra Dilma Rousseff, programara uma matéria para o horário final da apuração, – em seu site – foi exposta a matéria: “Em virada inédita, Aécio Neves é eleito presidente da República”. (vide matéria, clique aqui).
                  Somente dia 29, quarta-feira, o jornal O Globo publicou reportagem afirmando que a PF suspeita que o depoimento do doleiro citando Lula e Dilma como sabedores do esquema foi "estimulado" com fundo eleitoral. Mesmo já sabendo que o depoimento não existira nos termos divulgado e nem com aquele conteúdo comprometedor de Dilma e Lula.
                  Eis que somente dia 30 de outubro de 2014, ficou claro para muitos que houvera a manobra denunciada, como retratou em o Brasil 247, em matéria (aqui).

                   Isto mostra como age a mídia brasileira, partidarizada e mentirosa, que age de forma articulada, mas quebrando a cara com a população mais consciente.
                   Estes fatos demonstram o acerto da observação de Rui Barbosa, em sua conferência  A Imprensa e o Dever da Verdade, onde afirmou inclusive que:
"Em quatro palavras se poderá encartar uma calúnia. Mas pode ser que a demonstração da falsidade não cabia toda num discurso. Uma só preposição dará, talvez, para se verter no espírito humano um erro tremendo".