Procuradora Mirella Aguiar esclareceu que procedimento preliminar poderá, inclusive, ser arquivado. Em nota, Instituto Lula já havia desmentido a revista
Por: Agência PT, em 5 de maio de 2015 às 07:55:21
A procuradora Mirella Aguiar,
integrante do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público
Federal, afirmou, em entrevista ao jornal “Estado de S. Paulo” na
segunda-feira (4), que não há possibilidade de pedir a quebra de sigilo
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“A quebra de sigilo é algo que a Justiça
não costuma dar com base em notícias anônimas e equiparo um pouco a
reportagem jornalística a uma notícia dessas porque não temos prova
nenhuma”, explicou.
Em publicação no último final de semana,
a revista “Época” informou, na capa e de forma errônea, o Ministério
Público teria aberto uma investigação na qual o ex-presidente Lula seria
“formalmente suspeito” por dois crimes.
À revista “Época”, Mirella havia
informado que há um “procedimento preliminar”, decorrente de
representação de um único procurador, de uma notícia de fato. Segundo
ela explicou, o procedimento poderá ou não desdobrar-se em investigação,
assim como também poderá ser simplesmente arquivado.
“Qualquer tipo de invasão da esfera da
intimidade, da privacidade do investigado tem que ser fartamente
fundamentada. Quando se faz a pergunta se isso daqui poderia gerar uma
quebra de sigilo, a inexistência de provas neste momento não
autorizaria”, garantiu a procuradora ao jornal “Estado de S. Paulo”.
Em nota divulgada também na segunda, o Instituto Lula listou as sete principais mentiras da revista “Época” contra Lula.
O Instituto Lula informa que a revista
mentiu ao dizer que o Ministério Público teria aberto uma investigação
na qual o ex-presidente Lula seria “formalmente suspeito” de dois
crimes.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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